A crise econômica pela qual o Brasil atravessa afetou em cheio o cachê de diversos cantores.
Acostumados a serem contratados pelo poder público para fazer shows, alguns desses artistas precisaram diminuir sua margem de lucros para continuar trabalhando, garante o colunista Ricardo Feltrin.
Após uma sondagem dos cachês que algumas dessas celebridades cobram para subir ao palco, percebeu-se que em alguns casos o valor exigido por elas diminuiu em até 75%.
Wesley Safadão por exemplo, que ganhou as manchetes dos jornais por ser um dos artistas mais caros do Brasil para ser contratado, reduziu drasticamente o valor de sua apresentação. Em outubro do ano passado, o cantor sensação do momento cobrava entre R$ 500 mil e R$ 800 mil. Hoje, ele já negocia um show por ‘apenas’ R$ 200 mil.
Até Roberto Carlos foi afetado com a crise. Antigamente, para comprar um show do rei era necessário R$ 1 milhão – fora os gastos extras com transporte, hotel, alimentação etc -, hoje ele vende sua apresentação por R$ 750 mil.
Na lista das ‘promoções’ ainda conta Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Jorge & Mateus, Victor & Leo, Anitta e Naldo, que agora sobe ao palco por apenas R$ 6 mil.
Confira a queda do valor médio do cachê dos cantores:
Wesley Safadão: R$ 500 a R$ 800 mil – agora R$ 200 mil
Jorge & Mateus: R$ 400 mil – agora R$ 320 mil
Ivete Sangalo: R$ 350 mil – agora R$ 250 mil
Claudia Leitte: R$ 300 mil – agora R$ 175 mil
Gusttavo Lima: R$ 320 mil – agora R$ 220 mil
Fernando e Sorocaba: R$ 250 mil-300 mil – agora R$ 150 mil
Victor & Léo: R$ 240 mil-R$ 280 mil – agora R$ 110 mil
Luan Santana: R$ 200 mil – agora R$ 160 mil
Paula Fernandes: R$ 150 mil – agora R$ 120 mil
Anita: R$ 80 mil – agora R$ 40 mil
Nando Reis: R$ 65 mil – agora R$ 35 mil
Naldo Beni: R$ 30 mil – agora R$ 6.000