POR THALES DE MENEZES
Folha.com
Em 2014, quando lançava seu último álbum de estúdio, “Pássaros Urbanos”, Fagner disse à Folha que Zeca Baleiro poderia preencher o lugar que Belchior teve a seu lado nos anos 1970, numa forte parceria.
Uma década antes, em 2003, Fagner e Baleiro gravaram um álbum juntos, que eles mesmos chamavam de “um disco de boêmios”, sem preocupações comerciais.
“Raimundo Fagner & Zeca Baleiro” deu muito certo. A dupla saiu em turnê, que rendeu um DVD no ano seguinte.
Na última sexta (15), Fagner antecipou à coluna que um novo disco da dupla está a caminho. Às margens do rio São Francisco, em Juazeiro (BA), onde participou do show de encerramento do Festival Internacional a Sanfona, ele disse que trabalha em duas frentes: o novo álbum com Baleiro, envolvendo também nomes da nova geração da MPB, e um disco sozinho, para o qual já tem três músicas prontas. “Estou sempre gravando novas melodias no celular”, diz o cearense.
Vale lembrar que Baleiro também foi o produtor do disco ao vivo que Fagner gravou com Zé Ramalho, em 2014.