Foi realizado durante esta quinta-feira, 1º de dezembro, no salão do júri do Fórum de Augustinópolis, o julgamento de Pedro Ferreira Leite, 36 anos. O réu foi condenado a dois anos e seis meses de detenção, mas, como já cumpriu parte da pena, responderá em regime semiaberto.
Leite foi a júri popular acusado pelo homicídio do Sargento da Polícia Militar do Tocantins Francisco Vieira, na madrugada do dia 23 de junho de 2007, na cidade de Esperantina/TO. O fato teria ocorrido quando o sargento tentou separar uma briga entre o acusado e outra pessoa, que também chegou a levar alguns tiros disparados por Pedro Ferreira.
O júri aceitou a tese defensiva de que o réu não teve intenção de matar, desqualificando o crime de doloso (aquele que tem a intenção de cometer o ato criminoso), como o pedido pelo Ministério Público, e enquadrando-o como culposo (sem intenção de matar), como defendido pelo defensor público.
Muitos policiais militares compareceram ao Salão do Júri para acompanhar o julgamento do colega de farda, e ficaram desapontados com a decisão do Conselho de Sentença. “Eu estou decepcionado. O sujeito vai para uma festa armado, mata um pai de família, que é um agente da lei, e sofre uma condenação mínima”, disse um policial, amigo da vítima.
O júri popular foi presidido pelo juiz José Carlos Ferreira Machado e teve a sentença definida por volta das 17h30. A defesa foi representada pelo defensor público Alexandre Moreira Maia, enquanto a acusação ficou a cargo do promotor Paulo Sergio Ferreira de Almeida.