Os caso voltam à tona em meio à denúncia de que o Executivo alugou um imóvel de um de um filiado ao PCdoB, Jean Carlos Oliveira, para abrigar menores infratores na Aurora (saiba mais).
Entre os mais escandalosos, segundo a peemedebista, estão os prédios de R$ 135 mil da Vigilância em Saúde e o de R$ 20 mil por mês para as sedes da SETUR e do Batalhão de Bombeiros Marítimos. Nos dois últimos casos, os proprietários teriam ligações com outros contratos dentro do próprio governo.
“Um escândalo e isso não vem de hoje. Quando denunciamos as novas sedes da SETUR e do Bombeiros Marítimos comprovamos que o imóvel da Secretaria de Turismo pertence a C A MALLMANN que também ganhou uma licitação na comunicação de Márcio Jerry e que no processo licitatório ainda deu o endereço da sua empresa privada sendo a mesma sede da então SETUR. Tá tudo em casa no governo Flávio Dino. Já a casa dos Bombeiros Marítimos, na época fizemos uma pesquisa de mercado, o governo alugou um imóvel por R$ 20.000,00 por mês na avenida Litorânea e nós encontramos uma casa bem maior, com mais compartimentos, no valor R$ 7.000,00. O que Flávio Dino alugou está bem acima do valor de mercado. E o mais grave, essa casa escolhida pelo governo pertence a Alexandre Brandão, casado com Mariana Sá Valle, dona de escritório de advocacia que foi contratado também por dispensa em outro órgão do estado. É um verdadeiro cruzamento de benefícios aos aliados de Flávio Dino e Márcio Jerry”, explica a deputada.
Outro exemplo citado pela parlamentar é o do aluguel de um prédio na avenida dos Holandeses, área mais cara de São Luís, no valor de R$ 135 mil por mês, onde funciona apenas a Vigilância em Saúde. Mesmo depois de um ano e mais de R$ 1 milhão pago ao proprietário, a deputada denunciou que o prédio estava inacabado, não comportava todos os funcionários, apresentava problemas no cabeamento de energia, o elevador não funcionava e o estacionamento era insuficiente para abrigar os mais de 100 carros do órgão.
“A antiga sede da Vigilância em Saúde, que ficava na Alemanha, custava aos cofres públicos R$ 30 mil reais e comportava todos. Nesta nova sede lembro que denunciei que os funcionários faziam rodízio para trabalhar porque não cabiam todos no mesmo espaço, estrutura inacabada, esgoto entupido, elevador se funcionar e o governo ainda estava gastando mais de R$ 1milhão de novo cabeamento para internet. É uma vergonha, é uma imoralidade essa farra de aluguéis. Ainda em 2015 eu enviei ofício à Secretaria de Estado da Transparência e Controle que até hoje nunca tomou qualquer providências sobre os vários contratos irregulares que identificamos e denunciamos”, relembra Andrea.