Criminosos clonam site de loja de varejo e roubam dados de clientes; Um dos envolvidos foi morador de Augustinópolis-To que fica a 50km de Imperatriz-MA

Uma operação realizada pela Polícia Federal resultou na prisão de duas pessoas suspeitas de envolvimento em uma fraude na internet onde os criminosos utilizavam dados bancários de terceiros para realizar compras online.

Aparelhos celulares e som automotivo foram apreendidos.

A ação policial aconteceu na tarde desta quarta-feira (18), no setor Anhanguera em Araguaína. Segundo o delegado Alan Reis, que comandou a operação, os jovens foram presos no momento em que recebiam um encomenda de mercadorias.

De acordo com o delegado, as investigações apontam que o grupo criminoso clonou o site das lojas Americanas a partir de uma página falsa com provedor russo e através dessa conexão, eles conseguiam capturar dados pessoais e bancários de clientes que acreditavam estar acessando as Lojas Americanas.

O passo seguinte era a efetivação de compras utilizando os dados capturados. Através do site Extra, os criminosos faziam diversas compras principalmente de celulares. “O volume do negócio ilegal do grupo era grande, cerca de 30 celulares eram comprados por semana e eles revendiam os aparelhos por um valor bem inferior ao praticado no mercado”, disse o Delegado.

Para receber as mercadorias, a PF afirma que os criminosos utilizavam vários endereços diferentes na cidade e em troca de receber a mercadoria, os donos dos endereços ganhavam um aparelho celular.

Foram presos na operação, Wiliansmar da Silva Miranda e Tharles dos Santos Mesquita. Eles devem responder pelos crimes de receptação qualificada, associação criminosa e estelionato. Entre o material aprendido estão cerca de 15 celulares, TV, aparelho de som automotivo, entre outros.

Tharles (de Boné) e Wiliansmar, foram presos no momento em que recebiam mercadorias.
Segundo a PF, no momento em que eles perceberam a presença da polícia tentaram fugir em um carro, lançando para fora alguns dos produtos adquiridos ilegalmente. Outros dois jovens foram levados para a sede da PF para prestarem depoimento. Conforme o delegado, se ficar provado que eles tinham conhecimento da operação criminosa, também devem ser responsabilizados criminalmente.

A polícia acredita que o grupo seja maior. As investigações continuam e outras pessoas devem ser ouvidas pela PF.