Aprovados no concurso reivindicam nomeação e posse

Apesar da homologação do concurso público da Polícia Civil, ainda não há data prevista para a nomeação e posse. Os aprovados cobram agilidade no processo e afirmam que o déficit na segurança pública estadual continua grande.

“A demora na conclusão do concurso vem atrapalhando a vida de todos os candidatos, que estão ansiosos para trabalhar, mas não tem uma previsão definitiva do governo”, comentou o candidato aprovado para o cargo de delegado, Israel Andrade. Segundo ele, a informações de uma nomeação parcial de candidatos, mas ainda nada oficial da gestão. “os candidatos se perguntam quanto tempo ainda terão que esperar”, comenta.

Mas para Andrade, não é só os candidatos que ficam prejudicados. “O pior prejuízo é da população tocantinenses, que já está há três anos refém da falta de segurança pública”, comenta. Segundo ele, quando se faz um concurso é porque já existe necessidade e o serviço daquela área já está em déficit.

A classificação e nota publicadas no Diário Oficial na última quarta-feira, indica quais os candidatos aprovados, tanto para o provimento de vagas quanto para a formação de cadastro de reserva, mas ainda não indica quando eles começam a operar.

As vagas são para os cargos de delegados, agente, escrivão, papiloscopista, agente de Necrotomia, Médico Legista, e Perito Criminal – todos da Polícia Civil, aguardam agora a nomeação e a posse, ainda sem data prevista.

Déficit

Segundo levantamento realizado comissão de candidatos aprovados, hoje a Polícia Civil apresenta um déficit de 1165 de policiais. A pesquisa tem como base dados do Portal da Transparência. Só no cargo de escrivão de polícia a carência é de 56,74%.

Com relação aos agentes e delegados, a falta de profissionais também é alta são 54,08% e 50,41% s, respectivamente. Os demais cargos como peritos, agentes de necrotomia, papiloscopista e médicos legista, conforme a comissão dos candidatos, a taxa de déficit varia de 40% a 33%.