O governador de plantão no Maranhão, após ser citado como um dos que receberam dinheiro do caixa 2 da Odebrecht, passou a sentir na pele a falta de solidariedade dos políticos a ele aliados. A ampla maioria dos deputados federais e estaduais, dos prefeitos e vereadores, e até mesmo de entidades representativas patronais ou de trabalhadores, não se mostrou solidária e nem demonstrou confiança que Flávio Dino seja inocente.
Da bancada federal em Brasília, ninguém ocupou até agora a tribuna para defender o governador, exceto Rubens Júnior nas redes sociais. Aliás, nem mesmo a direção nacional do Partido Comunista prestou solidariedade ou se indignou com o nome dele arrolado no maior escândalo de corrupção da história do país.
Na Assembleia Legislativa, onde tem mais de 34 aliados, até agora quatro se manifestaram. Dos mais de 180 prefeitos que dizem ser aliados do Palácio dos Leões, até agora sete declararam que acreditam no governador.
Dos vereadores não saiu nada até o momento. Nem mesmo do presidente da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum. E muito menos das associações ou sindicatos no Maranhão.
O que se observou desde o dia 11 pra cá, dia 14 deste, são manifestações de auxiliares do governo e de gente que ocupa cargos comissionados do segundo e terceiro escalão com receio de perder a boquinha.
A citação ao nome do governador no recebimento de dinheiro sujo para a campanha eleitoral abalou muito a imagem de Flávio Dino. E, ao que se percebe, terá reflexos impactantes na eleição de 2018.
É só aguardar e conferir.