O homem de Flávio Dino, o mais forte secretário do governo comunista, Márcio Jerry, foi ao lançamento da pré-candidatura do deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) pra senador representando Flávio Dino, ontem na cidade de Tuntun. Sendo assim, o governador já assumiu seu segundo compromisso na disputa para o Senado em 2018. O primeiro foi com o deputado federal Weverton (PDT). Então, Waldir Maranhão foi enganado.
No ano passado, Waldir Maranhão (PP) presidiu a Câmara Federal no momento mais polêmico da história política do pais: o impeachment da presidente Dilma Rousseff. No dia 8 de maio, quase um ano, ele anulou as sessões do dias 15, 16 e 17 de abril de 2016, quando aprovaram a continuidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Maranhão foi execrado, achincalhado e virou piada nacional. Mas se manteve firme ao lado da presidente, do ex-presidente Lula e do governador Flávio Dino. Foi daí que nasceu o acordo para que Waldir Maranhão fosse candidato ao Senado com o apoio de Lula e Dino.
Maranhão tem andado na carona do governador pelo interior e nas visitas aos bairros de São Luís. Não imaginava que a promessa seria quebrada faltando um um ano e sete meses da eleição. E nunca acreditou que seria traído pelo governador e sua turma comunista.
O homem de Flávio Dino, o poderoso secretário Márcio Jerry, nunca nutriu por Maranhão nenhuma simpatia. Nas rodas de conversas entre amigos, sempre achou o deputado do PP um oportunista da direita. Em Tuntun, indagado por alguns políticos, Jerry disse que a decisão já foi tomada pelo líder (leia-se o governador), que vai focar nas duas candidaturas: Weverton Rocha e José Reinaldo Tavares.
Waldir Maranhão tem o apoio explicito de diversas lideranças de peso, como colegas deputados federais, estaduais e muitos prefeitos. Resta agora saber qual posição tomará com a traição ficando mais explicita.
Fonte:Luiscardoso