Imprescindível fazer algumas considerações importantes sobre a atuação do IDAC, que vem desde 2008 gerindo 1 unidade de saúde no Maranhão. O instituto entrou na gestão de Edmundo Gomes, do governo Jackson Lago, e tomou proporções gigantescas na atual gestão comunista, onde faz o gerenciamento de 6 unidades de saúde e com previsão de novos contratos.
Durante o governo Roseana, o IDAC geriu apenas 2 unidades: em Carutapera – já oriunda da gestão anterior – e Monção.
De acordo com os documentos anexos, publicações no Diário Oficial do Estado e os pagamentos publicados no Portal da Transparência do Maranhão, confirma-se que na gestão de Ricardo Murad, apenas em 2014, os contratos com o Instituto totalizaram R$ 39.169.295,16, valor referente ao gerenciamento de duas unidades de saúde: a Unidade Mista de Carutapera e Hospital Geral de Monção, em que a parcela final desse contrato pago foi de R$ 3.653.215,86 ao mês.
Houve um incremento de 110% na gestão de Flávio Dino em apenas 2 anos.
Percebam como esse valor mensal, a partir de 2015, vai subindo gradativamente no governo comunista, quando o IDAC passou a gerenciar não apenas 2 unidades, mas 6 unidades de saúde, faturando dois contratos, inicialmente por 3 meses cada, em 2015, no total de R$ 6.314.642,29 por mês e mais um contrato (12 meses) no valor de R$ 8.524.767,09 por mês, valor que foi aditivado mais 1 ano em 2016.
Contratos que chegam a R$ 102.297.205,08.
E mais, segundo dados do próprio Portal da Transparência, este ano, o IDAC já recebeu R$ 34.099.068,32, referentes aos meses de janeiro a abril, quase o que foi pago em todo o ano de 2014 pelo ex-secretário Ricardo Murad (R$ 35.306.284,13).
Portanto, enquanto nos cinco anos de governo Roseana (2009-2014) a soma dos contratos com o IDAC para gestão hospitalar é de R$ 88.669.295,16, em apenas dois anos do governo Flávio Dino essa soma é de R$ 242.482.263,90.
OBS: Além dos acordos em anexo, o IDAC ainda foi recentemente contratado para administrar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Chapadinha.
O valor desse novo lote e quanto já foi repassado por ele ainda não é publicamente conhecido.
E nem teve o extrato do contrato divulgado no Diário Oficial do Estado (DOE) do Maranhão.