Uma em cada três mulheres sofreram algum tipo de violência no último ano. Só de agressões físicas, o número é alarmante: 503 mulheres brasileiras vítimas a cada hora. Em Imperatriz, infelizmente, a realidade não é diferente. Na manhã desta quinta-feira (23), o vereador professor Carlos Hermes (PCdoB) utilizou a Tribuna para destacar o alto índice de violência contra a mulher em Imperatriz.
“É um problema oriundo de um processo cultural e histórico que é o machismo. Um sentimento de superioridade do homem que, muitas vezes, está implícito numa piada, no comportamento cotidiano em casa e no trabalho. Isso tudo culmina no que vemos diariamente nos noticiários: casos de estupro e feminicídio que, na grande maioria das vezes, são crimes cometidos pelos próprios companheiros”, ressaltou Hermes.
Em Imperatriz, durante a semana toda, movimentos sociais e sociedade civil organizada realizaram a Semana de Luta pela Vida das Mulheres. Panfletagem, rodas de conversas e palestras fizeram parte da programação que ocorreu no calçadão, faculdades, praças e escolas da cidade.
Denuncie – Ao identificar casos de violência contra a mulher, deve-se entrar em contato com o Disque 180 e denunciar o fato às autoridades competentes. Assim, a mulher vítima de agressão receberá apoio e orientações sobre os próximos passos para resolver o problema.
Em Imperatriz, as mulheres vítimas de violência são atendidas pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) localizado na Rua Sousa Lima, nº 54, entre as ruas Rui Barbosa e W, Centro. [Assessoria de Comunicação – Brenda Herênio]