MARANHÃO ABANDONO: EM SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, FUNCIONÁRIOS DO HOSPITAL MUNICIPAL CAEM EM DESESPERO POR FALTA DE PAGAMENTO

Em contato com a Agência Baluarte na tarde da última sexta-feira, um grupo de funcionários afirmou que a empresa responsável pelo setor e Governo municipal agem  com má-fé quanto ao pagamento dos meses atrasados .

Sindsaude acionou Ministério Público do Trabalho para evitar o calote.
POR FERNANDO ATALLAIA
EDITOR-CHEFE DA AGÊNCIA BALUARTE

Um grupo de funcionários lotado no Hospital de São José de Ribamar e Maternidade Municipal em contato com a equipe de reportagem da Agência Baluarte na tarde da última sexta-feira (29) não escondeu o desespero em entrar 2018 sem um tostão no bolso.
Em visível estado de desequilíbrio emocional por não ter como pagar as contas atrasadas, de acordo com um integrante do grupo, a empresa Vitale e o Governo municipal não chegam a uma solução que efetive o pagamento dos funcionários por pura crueldade e má fé, como assinalou um enfermeiro.

‘’Muita crueldade desse prefeito , má vontade , é muita má-fé. Se a empresa diz que a prefeitura não pagou, porque o prefeito não encontrou uma solução para não deixar os funcionários ao deus-dará? Questionou ele.

A polêmica já dura há  semanas em São José de Ribamar e o Governo municipal tenta confrontar a prestadora de serviço a quem acusa de ser a única responsável pelo não pagamento de pessoal. Para evitar o calote anunciado o Sindsaude-entidade representatividade em âmbito estadual dos funcionários-acionou o Ministério Público do Trabalho a fim de resolver o imbróglio.

 
Ao deus-dará Funcionários da Saúde  de São José de Ribamar caem em desespero na terceira maior cidade do Maranhão; segundo eles, prefeito municipal(imagem acima) age com crueldade e  má-fé na questão.

Governo se exime- Evitando participar de  audiências solicitadas pelo sindicato, há 15 dias o Governo municipal, por sua vez, lançou mão do batido artifício   de culpar a gestão anterior pelo problema que segue prejudicando, frontalmente, funcionários e familiares dos trabalhadores da Saúde na cidade. Em vez de buscar uma solução concreta justificou, teoricamente, em nota  à imprensa que uma nova empresa já foi contratada.

O problema é que a empresa em questão, registrada como organização social, assim como a Vitale, que é alvo de uma ação do Ministério Público e da Polícia Militar em sete municípios do estado de São Paulo por desvio de recursos públicos na Saúde, sequer pode contratar com a prefeitura do Rio de Janeiro onde responde há algumas dúzias de processos e é reconhecidamente alvo de  denúncias de  corrupção e má prestação de serviços naquele estado.

 
O secretário de Saúde, Thiago Fernandes: rindo da desgraça alheia?

Em São José de Ribamar a tal organização, que leva nome de instituto, faturou contrato de R$ 20 milhões para gerir o setor pelos próximos anos.