A Câmara Municipal de Imperatriz concedeu Moção de Aplausos à equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e à guarnição da Polícia Militar do município de governador Edison Lobão pela elucidação e prisão do acusado do assassinato do taxista João Machado Aguiar, de 58 anos, crime ocorrido no dia 8 de fevereiro no Residencial Colinas Parque. O acusado, Maurílio de Sousa Viana Neto, o Netinho, está preso.
O autor da indicação é o vereador Rildo Amaral, do Solidariedade.
O delegado Praxísteles Martins, que recebeu a honraria em nome de sua equipe de agentes, usou a tribuna para agradecer a homenagem e fazer um pequeno balanço da atuação da DHPP. Segundo ele, sua equipe de policiais ainda é pequena e que, dos três delegados que respondiam pela delegacia, apenas ele continua trabalhando – os outros foram deslocados para outras delegacias.
O delegado revelou que houve um aumento do número de homicídios em relação ao mesmo período de 2017. “Esse número passa do dobro se compararmos mês a mês”, afirmou.
“Apesar da equipe ser volumosa em relação a outras delegacias, ainda é pequena com relação à demanda. A gente hoje enfrenta um passivo de cerca de 500 inquéritos e desses a gente tem conseguido atingir felizmente o percentual de 100% de esclarecimento em casos de feminicídio e cerca de 95% em casos de latrocínio”, informou o delegado, acrescentando que em relação aos homicídios qualificados, devido a redução da equipe, “ainda não é possível atender toda demanda”. “Temos uma taxa de elucidação de 40% dos homicídios, de uma forma geral, sendo que em relação a média nacional, que é de 20%, a gente ainda consegue superar um pouco. Mas ainda estamos muito aquém de apresentar um resultado satisfatório que possa de forma a contribuir com a falta de impunidade e que possa desencorajar a prática de outros crimes”, completou.
O policial militar Natanael usou a tribuna para agradecer a homenagem em nome da guarnição que atua no município vizinho. Disse que apesar da grande rejeição por parte da população em relação ao trabalho das forças de segurança, “uma homenagem dessas nos dá um ânimo a mais para continuarmos trabalhando”.
“Entretanto, não trabalhamos por reconhecimento. Trabalhamos porque somos pagos para isso e porque gostamos. Mas quando há esse reconhecimento da sociedade, com certeza nós ficamos felizes, temos um ânimo a mais para trabalhar”, frisou.
Texto: Carlos Gaby/Assimp
Fotos: Fábio Barbosa/Assimp