Aprovados no Concurso da guarda Municipal de Imperatriz pedem ajuda aos vereadores

Requerentes querem impessoalidade, transparência e publicidade em todas as etapas do trâmite.

Na manhã de ontem (09), após audiência pública o vereador Aurélio Gomes (PT) pediu extensão da sessão por mais 30 minutos para tratar sobre questão apresentada por cerca de 40 aprovados no concurso da guarda municipal. Estes passaram em todas as etapas e agora sem explicações, ficaram todos de uma vez em exames psicológicos.

            “A cidade foi pega de surpresa com um concurso publico da guarda municipal. Divulgaram o edital, aplicaram as provas. Estes candidatos passaram; depois houve investigação social, teste de aptidão  física (TAF) e exames médicos, mas agora mudaram as regras e todo mundo foi reprovado nos testes psicológicos. 40 pessoas estão sendo prejudicadas, mas todos eles já trabalham, fizeram testes em clínicas particulares e todos passaram novamente, nunca tiveram problema anterior, tem habilitação e agora querem saber porque foram reprovados”. Aurélio conclamou os outros vereadores para que unam forças para cobrar a quem preciso for.

            Segundo os reclamantes, a prefeitura não coloca a disposição o espelho das avaliações, e agora mostra falta de transparência. Dia 15 de abril começa o curso de formação e todos eles serão prejudicados. Estudaram, se esforçaram, fizeram sacrifícios, alguns até saíram dos empregos e agora estão nessa situação.

            “Acreditamos que a prefeitura errou nesse exame, e em várias outras coisas, pois um candidato pediu a desistência e ainda está na lista dos que passaram; existem 12 outras pessoas que mesmo reprovadas ainda estavam na mesma lista, os alunos reclamaram e a prefeitura recuou, ou seja, estão havendo vários vícios”, disse.

            Carlos Hermes (PCdoB) espera que o secretário de Administração possa fazer uma reflexão e corrija o erro. “Pessoas que passaram por uma batalha para conseguir a aprovação estão sendo tiradas sem explicação, ficando até sem a possibilidade de contestação. É hora de parar, sanar as irregularidades, corrigir os erros, além da administração prestar esclarecimentos sobre o que está acontecendo, pois se não houver um consenso, a saída será entrar com um mandato de segurança”.

            “Isso parece muito com Marmelada, pois tirar 40 de uma vez, soa estranho. Se o executivo estiver fazendo algo de forma conivente, iremos tomar providencias”, afirmou Bebé Taxista (PEN).

            Paulinho Lobão (PDT) disse que até então, não sabia da situação, mas que irá buscar esclarecer tudo e se colocou à disposição de todos o que fizeram o concurso.

            Uma comissão foi formada e vereadores irão até o secretário de administração buscara explicações sobre o que está realmente acontecendo, pois para eles a banca examinadora está fazendo a avaliações de forma errada e muitos dos candidatos se sentem lesados.

Sidney Rodrigues – ASSIMP

Fotos – Fábio Barbosa