Benefício seria destinado a cerca de 30 famílias prejudicadas com o remanejamento temporário.
Esperança e medo permeiam os dias e noites de vendedores do gênero alimentício da Praça Tiradentes, região compreendida próximo à Integração, e do popularmente conhecido Camelódromo. Com o início das obras para o Panelódromo e o Shopping da Cidade, eles estão sendo remanejados para a rua em condições precárias e queda na renda mensal.
A partir de diálogo com a categoria e compreendendo a importância das obras, o vereador Aurélio destaca que os vendedores precisam ser amparados durante o período de obras. “Com a estrutura improvisada, sob o sol, e a colocação dos tapumes, muitos clientes preferem ir comer em outro lugar. Os vendedores estão felizes com a possibilidade de um lugar melhor para trabalhar, mas durante esse período não podem ser sacrificados”, explica o vereador Aurélio.
Vendedora de panelada mais antiga na região do Camelódromo, Maria Helena Farias trabalha na área há 38 anos e dali sustenta seis filhos e dezesseis netos. “Eu não sei se vou aguentar o sol, sabe? Me preocupo demais com esse tempo, porque quem é que aguenta comer no sol quente? Estou tentando meter uns papelão para ver se eu aguento. Tenho até medo de reclamar, porque quero meu cantinho para trabalhar”.
A sugestão do vereador, encaminhada ao Prefeito Assis Ramos por meio de indicação na Câmara Municipal é o fornecimento de um salário social temporário às famílias mais prejudicadas, que somam 30, sendo 22 do Camelódromo, filiadas à Associação dos Comerciantes do Centro Popular de Imperatriz (ASCCOP) e oito da região da Integração.
Mariana Castro
ASCOM