Expectativa de vida dos maranhenses é de 71,1 anos

Pesquisa do IBGE apresenta indicadores sobre a mortalidade da população brasileira.

O Maranhão apresentava, em 2018, expectativa de vida de 71,1 anos. É o que revelam os dados da Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil, divulgada pelo IBGE hoje (28).

Dentre as Unidades da Federação, a expectativa de vida do Maranhão é a menor, estando, inclusive, abaixo da média nacional, que é de 76,3. Apenas oito estados possuem esperanças de vida ao nascer superiores à média nacional, como o Estado de Santa Catarina, que apresentou a maior expectativa de vida (79,7).

Uma criança nascida no Maranhão, sujeita a lei de mortalidade observada em 2018, esperaria viver em média, aproximadamente, 8,6 anos a menos que uma criança nascida em Santa Catarina.

O Estado do Maranhão possui expectativa de vida masculina de 67,4, valor bem inferior à média nacional, que é de 72,8 anos. Já a expectativa de vida das mulheres maranhenses é de 75,1, enquanto a média para o Brasil é de 79,9 anos.

A mortalidade é diferencial por sexo, a masculina é sempre superior à feminina. Contudo, a expectativa de vida dos homens em Santa Catarina (76,4 anos) é superior à das mulheres do Maranhão (75,1 anos).

A diminuição da mortalidade nas idades mais avançadas fez com que as probabilidades de sobrevivência entre 60 e 80 anos de idade tivessem aumentos consideráveis, entre 1980 e 2018, em todas as Unidades da Federação. Em 1980, no Maranhão, de cada mil pessoas que chegavam aos 60 anos, 223 atingiam os 80 anos de idade. Já em 2018, este número passou para 511 indivíduos.

Outro importante indicador da condição de vida socioeconômica contemplado na pesquisa do IBGE é a taxa de mortalidade das crianças menores de 1 ano. A menor taxa de mortalidade infantil foi encontrada no Estado do Espírito Santo, 8,1 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascidos vivos; a maior pertenceu ao Amapá, 22,8 por mil, seguido do Maranhão, que apresentou 19,4 por mil.

Tábua de Mortalidade

Desde 1999, o IBGE divulga, anualmente, a Tábua Completa de Mortalidade correspondente à população do Brasil, com data de referência em 1º de julho do ano anterior.

As Tábuas Completas de Mortalidade constituem um modelo demográfico que descreve a incidência da mortalidade ao longo do ciclo vital das pessoas. Suas informações têm sido utilizadas como um dos parâmetros para o cálculo do fator previdenciário, com vistas às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social.

Os principais indicadores extraídos das Tábuas Completas de Mortalidade são as probabilidades de morte entre duas idades exatas, em particular, a probabilidade de um recém-nascido falecer antes de completar o primeiro ano de vida, também conhecida como taxa de mortalidade infantil; e as expectativas de vida a cada idade, em especial, a expectativa de vida ao nascimento.

Tais indicadores guardam associação direta com as condições sanitárias, de saúde e de segurança da população em estudo, constituindo um modelo de grande valor para avaliar e introduzir os ajustes necessários nas políticas sociais.