Carlos Hermes pede agilidade na votação do Projeto que inclui professores no grupo prioritário de vacinação

O vereador professor Carlos Hermes (PCdoB) no uso da Tribuna durante esta semana, lamentou profundamente o grande número de mortes de profissionais de educação e companheiros de trabalho, vítimas da covid-19. 

Professoras: Jesus, Vera, Nice Rejane, Socorro, Graça. Professores: Jailson Macedo, Lídio, Jonathan, Daniel. Amigos e amigas de décadas, alguns eram companheiros (as) de partido, professores (as) da rede estadual e municipal, levados de forma cruel pela pandemia. 

Para ele todos os setores da sociedade estão perdendo muitos membros, mas os professores tem sido atingidos de forma impiedosa e pediu ao presidente do Legislativo que faça valer o regimento da casa no artigo 224, que diz: todo projeto de lei que chega em uma comissão, tem um relator designado, e este tem que obedecer 15 dias para dar parecer. 

Hermes apresentou um projeto de lei que altera o plano municipal de imunização e coloca o professor que estiver trabalhando em sala de aula, no grupo prioritário, para serem vacinados contra a covid-19. Lamentou que a proposta está há 20 dias com a comissão de saúde e esta não dá prioridade ao assunto. 

“Tantos já foram levados pelo coronavírus e os que estão aí podem perecer por conta desta demora, os professores da cidade não merecem. Em plena pandemia uma lei de vacinação ser ignorada. Peço que coloquem minha lei em plenário, pois de acordo com o regimento, passados os prazos, o presidente designa um relator especial e dá mais seis dias. Hoje já estamos com 21 dias, prazo suficiente para que a mesa coloque o projeto para o plenário apreciar. Isto eu peço em nome das vidas dos professores e professoras de Imperatriz”, disse. 

Para o parlamentar o regimento deve ser cumprido, o projeto deve ser colocado em votação pois o tema pede urgência e o plenário é soberano. Ele deve incluir também no tema os profissionais de imprensa e os policiais, que precisam ser vacinados, pois como os professores, correm mais risco que outras profissões.

Sidney Rodrigues – ASSIMP 

Foto – Fábio Barbosa