Adhemar Freitas Jr denuncia atrasos e falta de pagamento do Tratamento Fora do Município

O vereador diz que o valor já é vergonhoso e ainda demora 6 meses para ser feito.

Adhemar Freitas Júnior fez uso da Tribuna na manhã desta terça, 08, para cobrar da prefeitura municipal o pagamento da ajuda de custo diário ao paciente quando encaminhado por ordem médica às unidades de saúde de outro município. Conhecido como TFD – Tratamento Fora do Domicílio. Trata-se de um instrumento legal instituído pela Portaria nº 55 da Secretaria de Assistência à Saúde (Ministério da Saúde), que visa garantir tratamento médico a pacientes portadores de doenças não tratáveis na cidade de origem por falta de condições técnicas.  
“É difícil para um representante do povo receber mensagens diárias de quem está em São Luís, buscando tratamento e as pessoas lhe pedindo ajuda para se alimentar, angustiadas, saindo doentes daqui. A prefeitura está pagando R$ 30 reais, para se chegar na rodoviária, pegar outro transporte para alojamento ou hospital, se alimentar o dia todo e voltar para a rodoviária. Mas não fica por aí, além de ser um valor irrisório, ainda atrasa 6 meses pra receber uma ajuda dessas. Levam documentos, batem em portas e nada se resolve. A cidade não grita, não reclama, parece que está todo mundo feliz e satisfeito. Isso não é normal.Subo nesta tribuna desde o mandato passado, pedindo a secretária, pedindo ao prefeito que ajudem e cuidem do nosso povo. Sabemos que não há como resolver tudo, mas nao pagar um valor ínfimo desses, e ainda empurrar com a barriga, não posso aceitar. Eu vou fazer a minha parte e continuarei cobrando. Será que eu é que estou errado? Sou o chato? É uma coisa vergonhosa para Imperatriz. Temos que cuidar da nossa gente. Quanto tempo vamos ficar nessa mesma coisa? Enquanto não resolver vou continuar falando, insistindo, reclamando, fazendo a minha parte enquanto vereador”, disse.
Ainda durante sua fala cobrou os Secretários da Fazenda, da Saúde e ao Prefeito que revisem o valor atribuído e expôs que na gestão passada, de Sebastião Madeira, além do valor ser de R$ 143 reais, era pago de forma correta e no dia certo. Agora a arrecadação é muito maior e não chega a 30% do que era há 5 anos atrás.
“Imaginem alguém precisar de R$ 30 reais pra receber desde janeiro. É desumano e humilhante. Temos e iremos resolver isso de um jeito ou de outro”, finalizou.

Sidney Rodrigues – ASSIMPFotos – Fábio Barbosa