O vereador Flamarion Amaral fez uso da Tribuna nesta terça (8) e levantou a discussão, sobre as cirurgias eletivas e o Hospital Municipal de Imperatriz (HMI-Socorrão).
Explicou que neste momento de Pandemia, com todas as dificuldades que as unidades hospitalares estão tendo, houve um acúmulo de cirurgias eletivas. Muitas pessoas deixaram de ser operadas no Macro Regional porque o hospital foi transformado em atendimento exclusivo para covid, já no Socorrão que deveria estar realizando essa parte, simplesmente acabaram com as cirurgias, não está sendo nada liberado.
“O momento é de esquecermos as bandeiras partidárias, agora é hora de sentarmos de forma civilizada e pensar na população, juntos Estado e Município. A guerra é contra a covid, não sabemos quando ela irá acabar. Os que não tem condições de fazerem uma cirurgia particular estão dependendo do SUS. Devemos esquecer lados, trazermos essa discussão para a Câmara e vermos a melhor forma de resolver isso. Secretária de Saúde, Prefeito, Gerente Regional de Saúde, vamos sentar e ver como fazer. No Macro? No Socorrão? Locar outro hospital e fazermos um megamultirão de cirurgias?”, disse.
Flamarion destacou que este é um assunto importante demais para esperar e a sociedade aguarda resposta das lideranças do Município.
Falou também sobre a possibilidade de muito em breve o Socorrão de Imperatriz deixar de atender a cidade, pois os proprietários estão pedindo o prédio. Não tem mais interesse de alugarem por atrasos recorrentes e falta de pagamento. Já tramita uma ordem de despejo, através de pedido de reintegração de posse, já que estão há mais de 6 meses sem receber.
“Recebi parte dos proprietários do prédio em meu gabinete, juntamente com o vereador Renê, líder do governo, mas até agora nada de resposta e os donos estão tomando suas providências”, informou.
Amaral quer saber o que acontecerá caso isso se concretize. Como ficará a população. Já tem outros prédios com 9 meses sem receber.Pede a manifestação da Secretária Mariana Jales, que não retorna mais as ligações. Afirma que se não houverem respostas, os parlamentares irão buscar o Ministério Público. Destaca que a casa quer o diálogo, mas para isso, precisa da abertura do Executivo.
Sidney Rodrigues – ASSIMPFotos – Fábio Barbosa