Perdi meu dente! E agora?

Saiba o que fazer, e o que é necessário, para garantir a saúde bucal nessa situação.

Muitas pessoas entram em pânico só de pensar em perder um dente. Alguns fatores, que vão além de um acidente causado por um impacto físico na região da boca, precisam de atenção e podem ser causadores do chamado Edentulismo, popularmente conhecido como perda dentária.

Mas, ao passar por uma situação como essa, não fique assustado! A cirurgiã dentista e professora da Faculdade de Medicina de Açailândia (IDOMED-FAMEAC), Patrícia Santos, dá os detalhes sobre o que fazer, caso isso aconteça.

O que faz o dente cair?

Patrícia explica que são várias as causas da perda do dente. A principal causa no Brasil é a cárie dentária não tratada, que destrói o dente de tal modo que não é possível restaurá-lo.

Outra causa é a doença periodontal, que parte de uma inflamação na gengiva com progressão pelo osso e tecido de sustentação do dente (periodonto), causando amolecimento. Há ainda o traumatismo dentário causado por algum impacto, um dos mais conhecidos e que normalmente resulta na fratura do dente (coroa+raiz).

O Edentulismo tem fatores de risco, como o tabagismo, a idade avançada, efeito de medicamentos, diabetes e a própria genética da pessoa.

É necessária a reposição por prótese?

A cirurgiã dentista esclarece que o dente é um órgão como qualquer outro do corpo humano. Eles têm, além da função mastigatória dos alimentos, a importância estética e participam diretamente na fonação.

Além desses fatores, para continuar o equilíbrio nas funções biológicas do corpo humano é necessária a reabilitação dentária o mais breve possível. “O Edentulismo pode causar também problemas digestivos, devido à mastigação do indivíduo estar comprometida. Essa ausência tem causado também muitos problemas na parte estética das pessoas, refletindo diretamente na autoestima, e podendo causar até problemas psicológicos”, alerta a professora.

O que fazer?

A Dra.Patrícia Santos aponta a necessidade da pessoa passar por uma consulta odontológica, para uma avaliação clínica e radiográfica, pois assim será traçado o melhor planejamento reabilitador para o caso.

Será levado em consideração, além do diagnóstico odontológico, fatores biológicos, como também os aspectos socioeconômicos do paciente. Os tratamentos reabilitadores passam pela prótese fixa (por exemplo, coroa de porcelana), prótese parcial removível (prótese de grampo), prótese total (dentadura) e implante dentário, dependendo do caso e da necessidade do paciente.

Por isso, não precisa desespero. É possível recuperar o sorriso completo, a auto-estima e o bem-estar.

Recomendação

É recomendado a consulta preventiva com o dentista regularmente e uma alimentação saudável. Cuidados higiênicos básicos também são essenciais na prevenção, como escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia, usar fio dental e enxaguar bem a boca.

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