A tecnologia como “motor” econômico

Em meio à pandemia, plataformas de videoconferências registraram 300 milhões de pessoas online em 24 horas.

Muito se fala sobre os avanços tecnológicos deste século, porém, a pandemia catalisou o processo durante o último ano. Para a globalização continuar a todo vapor e as fronteiras da economia, educação e das relações sociais ultrapassarem fronteiras com pessoas diariamente interligadas, o profissional de tecnologia tem sido essencial no processo.

No cenário atual, diversos esforços foram tomados para a adequação da rotina, que passou a ter o distanciamento social como medida de saúde pública. Os computadores e smartphones, com o potencial cada vez maior da internet no mundo, passaram a ter um papel fundamental no dia-a-dia das pessoas, sendo uma ferramenta indispensável na conectividade e o home office (trabalho de casa) virou tendência na rotina empresarial.

As empresas também tiveram que se adaptar rapidamente ao “novo normal” para continuarem competitivas e vivas no mercado. O professor do Núcleo de Tecnologias da Facimp Wyden, Paulo Henrique, comenta sobre a importância da tecnologia no andamento dos negócios atualmente. “Os empresários tiveram de acordar para uma realidade que, para muitos, era apenas promessa. Eles foram obrigados a expandir seus conhecimentos na área, ter novos colaboradores e ativar mecanismos para sustentar o seu negócio no mundo atual que depende muito de tecnologia”.

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o setor de tecnologia da informação (TI), diferente de vários outros segmentos da economia, teve um crescimento de 5,5% na parcela de setores no Produto Interno Bruto (PIB) em relação ao começo do ano.

Segundo dados da plataforma de videoconferências Zoom, em 2019 no “pré- pandemia”, eram realizadas reuniões com cerca de 10 milhões de pessoas por dia. Já na metade de 2020, em meio à pandemia, foi registrado um aumento que chegou a bater 300 milhões de pessoas online na plataforma em 24 horas.

“Hoje, podemos concluir que algumas empresas sem investimento e uso da tecnologia, foram à falência ou perderam muito dinheiro. As corporações que já usavam e melhoraram seus recursos tiveram mais sucesso, pois trabalharam no acesso remoto, suporte de tecnologia à distância e investiram em programadores para desenvolver sistemas complexos, sem sequer sair de casa e nem precisar pisar um dia na empresa”, acrescenta o professor.

Paulo Henrique afirma que, cada vez mais, o “novo mundo” tem a tecnologia anexada ao seu “DNA”, com o aumento na capacidade, volume e transmissão de dados, os avanços nos softwares conectados à internet e o crescimento do potencial das IAs (inteligência artificial). “O lado bom de tudo isso é o avanço do mercado, competitividade, novos recursos e novas maneiras de resolução de problemas, vale lembrar que temos comunicação na internet suficiente com planos residenciais que suprem a necessidade. O novo normal do mundo é atrelado à tecnologia e o futuro ainda promete muito mais”, completa.

A demanda crescente

Segundo uma projeção da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, 421 mil postos de trabalho serão abertos para profissionais de tecnologia até 2024.

Os cursos superiores da área de tecnologia formam 50 mil novos profissionais por ano, número que tende a aumentar por conta da demanda atual e projeção crescente do mercado.

Em Imperatriz, os estudantes têm a oportunidade de ingressar no ensino superior, em cursos da área da tecnologia na faculdade Facimp Wyden. Estão disponíveis os cursos de Redes de Computadores, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistema de Informação. Para mais informações sobre os cursos: https://www.wyden.com.br/facimp.

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