O evento foi realizado pelo Sinrural, através da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão.
Ocorreu na tarde dessa quinta-feira (04) o V Fórum Estadual de Vigilância para Febre Aftosa promovido pelo Sindicato Rural de Imperatriz, em parceria com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão. O evento teve como público alvo pequenos e grandes produtores da região e contou com palestras e discussões de especialistas da área do agronegócio voltadas para a importância de se alcançar um estado livre da febre aftosa sem vacinação.
Durante o fórum, foram debatidas medidas que estão sendo adotadas sobre a febre aftosa sem vacinação, bem como as perspectivas de mercado para o setor produtivo da carne, na visão dos setores público e privado. Os palestrantes pontuaram ao decorrer do evento, providências para alcançar uma área livre de febre aftosa, entre elas destaca-se vigilância ativa; atenção com o rebanho, por parte dos produtores e dos órgãos oficiai; criação de plano de ação; e fundo compatível com as atividades. Não se trata de retirar a vacina, e sim substituir ações que gerem prevenção.
O presidente do Sindicato Rural de Imperatriz, Afonso Danda, pontua que no Maranhão, a vacinação tem avançado exponencialmente, se tornando pioneiro nesse segmento. Devido ao processo de amadurecimento e de muito trabalho, já possuem diversas propriedades e gados cadastrados. “Agora, está na hora de tirar a com vacinação e fazer protocolos de sanidade que permitam a possibilidade de amanhã estarmos em um estado livre de aftosa sem vacinação. Isso abrirá mercados! O nosso gado poderá transitar por outros estados, o preço do nosso rebanho irá subir e a nossa comercialização vai melhorar cada vez mais” esclarece.
A parceria com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão potencializa esse processo de avanço no estado do Maranhão. Segundo a Fiscal Estadual da AGED, Margarida Prazeres, “o fórum marca essa parceria público-privada, que vem se estabelecendo fortemente aqui na Região Tocantina e fazendo com que os produtores da região e todo o segmento envolvido se empodere desses conceitos e cada vez mais galgue esse espaço, para assim ampliar esse status até que tenhamos condições suficientes para retirar a vacinação” finaliza.
Assessoria de Imprensa do Sinrural