Novembro azul: HPV em homens também pode causar câncer

Men's health exam with doctor or psychiatrist working with patient having consultation on diagnostic examination on male disease or mental illness in medical clinic or hospital mental health service

Entre as mais de 150 variações do vírus, pelo menos 13 podem ser cancerígenos.

Men’s health exam with doctor or psychiatrist working with patient having consultation on diagnostic examination on male disease or mental illness in medical clinic or hospital mental health service

Dentro do mês de conscientização sobre a saúde masculina, no cuidado preventivo para os diversos tipos de câncer, principalmente o de próstata, a campanha do Novembro Azul também é importante para gerar uma maior atenção sobre o papilomavírus humano, mais conhecido como HPV – uma infecção sexualmente transmissível (IST) e, por ser mais comum em mulheres, gera desconhecimento em muitos homens, que não buscam ajuda médica e comprometem os cuidados preventivos.

As variações do HPV podem chegar a mais de 150, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), que ainda aponta pelo menos 13 delas com a necessidade de uma atenção especial no cuidado, pela possibilidade de desenvolverem um câncer, principalmente pela cepa 16 e 18.

O médico urologista do Sistema Hapvida, Dr. Elimilson Brandão, fala com mais detalhes sobre sintomas e tratamento da doença

Sintomas

Em muitos casos o sintoma passa despercebido por não gerar incômodos e alterações visuais, embora em algumas situações possam ser percebidos. “Geralmente, na forma visível, aparecem verrugas na parte externa da genitália ou próximo a ela”, comenta Elimilson.

Tratamento

Existem várias formas de tratamento, que vão desde a aplicação de pomadas e cremes, ou diferentes tipos de ácidos farmacêuticos nos locais das lesões.

Também existem cirurgias, dependendo da extensão e da necessidade do caso, onde são indicadas para fazer a retirada da lesão.

Vacinação

A vacinação é mais um método preventivo e tem se tornado cada vez mais assertivo no combate ao HPV. Além da prevenção, a vacina atua como um método eficaz para pessoas que já sofreram com a infecção. 

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem duas vacinas aprovadas, a quadrivalente, para variações do HPV 6, 11, 16 e 18, e a bivalente, com proteção para o HPV 16 e 18.

“A vacinação é essencial na prevenção das pessoas que nunca tiveram contato com o vírus e também para indivíduos que já tiveram esse contato, no cuidado para atenuar os riscos de reaparecimento”, reforça Dr. Elimilson.

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