Até o momento a cidade não registra casos confirmados, nem suspeitos da doença.
Participaram do treinamento equipes das Estratégias de Saúde da Família da Atenção Básica e as equipes assistenciais das UPAS (Foto: Assessoria)
A Prefeitura de Imperatriz realizou um treinamento para profissionais de saúde sobre protocolos e fluxos assistenciais de enfrentamento da monkeypox, popularmente chamada de varíola dos macacos. Participaram as equipes das Estratégias de Saúde da Família da Atenção Básica e as equipes assistenciais das UPAS, norteado pelas normas e diretrizes recomendadas pelo Ministério da Saúde.
A monkeypoxé uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado, ou com material corporal humano contendo o vírus. Apesar de ser chamada de varíola dos macacos, os primatas não humanos não são reservatórios e nem os hospedeiros.
“Em Imperatriz, não se tem, até o momento, registros de casos confirmados da doença, e isso não é motivo para o município não se preparar para atender eventuais casos que surgem ou possam surgir. Com isso, foi definido o fluxo assistencial de atendimento e, também, realizados treinamentos com as equipes”, explica, destacando que o Município também não registrou nenhum caso suspeito.
O Secretário destacou ainda que “é uma determinação do prefeito Assis Ramos, o monitoramento de casos suspeitos ou prováveis dessa doença, assim como, o manejo correto no atendimento ao paciente que procurar uma unidade de saúde em busca de assistência adequada”, pondera.
A rede assistencial na cidade, para o atendimento aos pacientes suspeitos de monkeypox, é constituída pelas unidades públicas e privadas, devidamente capacitadas. No Município, são referências para monkeypox via SUS: o Hospital Municipal de Imperatriz, adulto e infantil ( Socorrão e Socorrinho), o Hospital Regional Materno Infantil, UPAs (municipal e estadual) e as Unidades Básicas de Saúde ( UBS’s).
FLUXO
O Hospital Municipal de Imperatriz (HMI – Socorrão) atende adultos suspeitos da varíola. As crianças são atendidas no hospital infantil, Socorrinho. Já as gestantes, no Hospital Regional Materno Infantil. Estes são para os casos graves da doença após encaminhados pela atenção primária através do ambulatório de referência.
A Atenção Primária do Município é a principal porta de entrada para os casos da doença, o atendimento acontece de segunda a sexta, horário normal. A classificação dos pacientes é feita na unidade de referência. Nos fins de semana, feriados e período noturno, o paciente suspeito deve procurar uma das UPAS. As gestantes, consideradas grupo vulnerável, após classificação, serão encaminhadas para o Materno Infantil.
“Esse fluxo das UBS é necessári,o visto que a Atenção Primária à Saúde, por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF), é a principal porta de entrada do SUS e possui um papel fundamental no manejo e controle da infecção pela monkeypox. Desta forma, seguindo o fluxo assistencial pré-determinado e orientando os pacientes conforme os protocolos”, ressalta a coordenadora da Atenção Básica, Sormanne Branco.
O trabalho é em conjunto com a Vigilância em Saúde, que monitora e notifica os casos. A coordenadora do órgão, Giselly Vieira, pontua ainda que a Estratégia Saúde da Família faz o trabalho mais da ponta, assim “deve identificar precocemente e encaminhar o mais rápido possível os casos graves para o tratamento assistencial adequado nas unidades de alta complexidade”, comenta.
FORMAS DE TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre por gotículas respiratórias e fluídos corporais. Quando ela ocorre via gotículas respiratórias, usualmente, requer contato mais próximo entre paciente infectado e outras pessoas. Outra forma de transmissão do vírus é por fluidos corporais.
A transmissão se dá na fase de lesões de pele ativas, no contato próximo com o paciente. O período de transmissão pode variar, mas geralmente termina quando as lesões cicatrizam completamente.