Debates em sala de aula e apresentações teatrais fizeram parte das homenagens.
A Lei Maria da Penha garante que é preciso combater a violência física, moral, psicológica, patrimonial e sexual. Em caso de agressões, as mulheres podem ligar no 180 ou 190. (Foto: Letícia Holanda)
As comemorações do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, começaram cedo nas escolas da rede municipal. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou durante a semana, diversas ações em homenagem às mulheres guerreiras e amadas.
A Escola Municipal Leôncio Pires Dourado promoveu nesta quarta-feira (08), uma caminhada pelas ruas do Centro de Imperatriz, em culminância ao projeto “Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher”. Os alunos participaram com cartazes e fizeram a entrega de panfletos com a reflexão da luta dos direitos das mulheres em sociedade e contra a violência.
Ainda como parte das atividades, na Escola Municipal Pedro Abreu, ocorreu na terça-feira (07), a palestra com a delegada da Mulher de Imperatriz, Alanna Sousa, com a abordagem sobre o papel das mulheres na sociedade, valorização, os tipos de violências, a violência doméstica, e o combate e medidas protetivas.
O secretário de Educação, José Antonio Pereira, frisa que o quantitativo de mulheres na rede de ensino é significativo, e com isso, há uma garantia da representatividade e o esforço das servidoras as ações da Educação. “As mulheres estão em todos os lugares, exercendo o seu papel de trabalhar, cuidar, zelar e amar. No município vemos o trabalho que as servidoras fazem com dedicação, seja como gestora, coordenadora pedagógica, professora, merendeira e outras funções que assumem nas escolas e na Semed”.
A estudante Isadora Pereira, do 7 ano, garante que o seu papel como mulher na sociedade é valioso. “Precisamos comemorar nosso dia de forma alegre e com o sentimento de luta por nossos direitos e valorização, combatendo o feminicídio, a violência. É necessário saudar a mulher brasileira, acolhedora e amorosa”.
A mulher trabalhadora, estudante, professora, gestora, pedagoga e merendeira, entre outras funções, assume sua identidade e busca o seu lugar na sociedade. “Estamos trabalhando o projeto de valorização da mulher e combate à violência durante todo o mês, com palestras, debates em sala de aula, apresentações teatrais e produções de cartazes e artes”, destaca a gestora Almira Regiane Rocha de Sousa.
A Lei Maria da Penha garante que é preciso combater a violência física, moral, psicológica, patrimonial e sexual. Em caso de agressões, as mulheres podem ligar no 180 ou 190.