Sessão realizada pela 2ª Vara da Fazenda Pública aconteceu nesta sexta-feira e ouviu representantes da sociedade civil e órgãos de saúde.
Os serviços oferecidos pelo Hospital Municipal foram debatidos durante a audiência (Foto: Filipe Sousa)
Na manhã desta sexta-feira (10), foi realizado na Câmara Municipal de Imperatriz, audiência pública para debater os serviços oferecidos pelo Hospital Municipal de Imperatriz (HMI-Socorrão). A sessão plenária foi comandada pela juíza Ana Lucrécia, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz, com a presença de promotores, vereadores da cidade e sociedade civil.
Durante o uso da tribuna, a população que estava presente relatou suas experiências de atendimento e serviços oferecidos pelo Hospital Municipal de Imperatriz. Logo após a fala da sociedade, os vereadores também debateram sobre os relatos apresentados. O debate também foi aberto para os jornalistas presentes, que fizeram perguntas para os componentes da mesa.
De acordo com a secretária adjunta de saúde, Doralina Marques, é importante que tenha essa audiência para que os poderes contribuam junto ao município. “O Socorrão é o maior hospital de portas abertas da região sul do Maranhão, atualmente temos 40 leitos de UTI, 30 adultos e 10 infantis. Na questão estrutural, temos feitos reformas que seguem um cronograma, somos o único hospital da região que tem habilitado neurologia, um procedimento de alta complexidade. Nós temos uma demanda enorme dos estados do Pará e Tocantins, o hospital nunca parou”, disse.
Na sua fala, o promotor de Justiça, Tiago de Oliveira Costa Pires, titular da 5º Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Saúde, destacou os excelentes profissionais do Hospital Municipal, e ressaltou que a audiência pública é um importante instrumento para buscar soluções para as dificuldades encontradas no HMI.
Para a diretora do Hospital Municipal, Priscila Ventura, a audiência é essencial para mostrar para a população as melhorias que vem sendo realizadas dentro do Socorrão. “Temos realizado todas as melhorias dentro do Hospital Municipal, dos pontos apresentados pela justiça, mais da metade já foram solucionados e seguimos trabalhando de acordo com o cronograma, sem deixar a população desassistida”, explicou.