Iniciativa visa alocar pelo princípio da equidade maior número de médicos, dentistas, enfermeiros e assistentes sociais nos municípios com menor IDH_
Foi noticiado no último dia 3, levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) que apontou que o Maranhão tem o menor índice de médicos por habitantes, sendo 1,1 para cada grupo de mil habitantes. O estudo “Demografia Médica 2023” registra que o interior do Estado, a média de médicos por habitante vai para metade, sendo menos de um profissional para cada mil pessoas, enquanto o Brasil possui o total de 546 mil profissionais de medicina, sendo a média nacional de 2,56 por cada mil pessoas.
O deputado Federal Josivaldo JP (PSD), no entanto, apresentou alternativa para reverter a realidade da quantidade de profissionais de saúde no Estado. O parlamentar protocolou na Câmara dos Deputados antes mesmo da divulgação de matérias jornalísticas do estudo, emenda à medida provisória que relançou o Programa Mais Médicos no País (MP 1165/2023). O objetivo da iniciativa, segundo JP, é alocar maior número de médicos, dentistas, enfermeiros e assistentes sociais justamente nos municípios com menor grau de desenvolvimento econômico e de qualidade de vida. A proposta estabelece o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) como critério no programa federal.
“Estamos buscando o princípio da equidade, devendo ser ofertado mais a quem mais precisa. Ou seja, mais profissionais de saúde onde há carência de médicos, dentistas, enfermeiros”, explica o deputado.
Dados do “Plano Mais IDH” demonstram que o Maranhão tem o menor indicador de renda entre as demais unidades da federação. Dos 217 municípios maranhenses, cerca de 140 possuem IDH baixo. “Por isso mesmo estamos trabalhando para aumentar e melhorar a prestação de serviços de saúde para a nossa população”, destaca JP.Legenda da foto:
Deputado JP na reunião da Frente Parlamentar Mista da Medicina (FPMed).