No momento mais grave do atual governo, o perseguidor, Flávio Dino ataca a liberdade de expressão e ameaça representantes das Big Techs (veja o vídeo)

Agência Senado
Agência Senado

Um vídeo do dia 10 de abril, gravado durante reunião do ministro da Justiça, o comunista Flávio Dino, com representantes das empresas de internet, Facebook, Twitter, Google, Instagram e outras, foi resgatado e viralizou rapidamente na Web, nesta quarta-feira (17).

A publicação original é do portal de notícias Metrópoles e inicia com uma legenda para esclarecer o contexto do encontro.

Os gestores e representantes das Big Techs estavam ali para ouvir de Dino que deveriam iniciar um processo de filtragem e fiscalização mais rígida, com o objetivo de apagar e denunciar publicações consideradas ofensivas, violentas ou com disseminação de fake news.

No vídeo, é possível verificar que o ministro está exaltado. Ele alega que horas antes, naquele mesmo dia, um aluno havia esfaqueado uma professora e dois colegas, em uma escola de Manaus, e dá a entender que a ação do criminoso poderia ter sido incitada pela internet, e que deveriam tomar providências “para que crianças não fossem mais assassinadas e os pais não vivessem mais em pânico”, generalizando.

Uma funcionária do Twitter, com sotaque estrangeiro tenta esclarecer que já havia um trabalho de moderação em curso e é ajudada por uma advogada do Twitter, que esclarece a mesma coisa e diz que não seria tão simples determinar o que deveria ou não ser proibido, pois havia uma política interna nas plataformas.

A partir daí, Flávio Dino explode e dá uma aula de autoritarismo, com ameaças absurdas:

“Não estou interessado em seus termos de uso, aqui quem manda somos nós”; diz em determinado momento.

A fala mais grave, entretanto, viria depois:

“Esse tempo da autorregulação, da ausência da regulação, da liberdade de expressão como valor absoluto, que é uma fraude, que é uma falcatrua, esse tempo acabou no Brasil, acabou, foi sepultado, tenham clareza disso, clareza definitiva disso”.

Dino cita ainda o que chamou de ‘dicionário de gramática do ministério da Justiça e da Polícia Federal’, o que fez questão de dizer que estava sob seu comando:

“Não existe a expressão termo de uso, esqueçam disso, nunca mais falem isso. Porque a expressão termo de uso o senhores mudam”, impôs, sem a mínima cerimônia.

E vai além, com ameaças diretas:

“Quem se opuser a essa ideia de colaboração, obviamente está se expondo que nós adotemos as providência. Nós não queremos que os senhores. passem a condição de investigados da PF ou de réus. Nós queremos que os senhores colaborem.”

Assista na íntegra e compreenda o grave risco à democracia e à liberdade de expressão:

Fonte: Jornal cidade online