Tecnologia 5G é realidade em apenas 12,4% dos municípios maranhenses

Em algumas regiões do Brasil o 5G já é uma realidade e toma conta da rotina, facilitando a vida das pessoas e empresas. De acordo com o Sindicato das Empresas de Telecomunicações e Conectividade (Conexis), a tecnologia já alcança mais de 10 milhões de usuários. Apesar do número parecer expressivo, na grande maioria do território nacional, inclusive em boa parte dos municípios maranhenses, a chegada do sinal revolucionário ainda é uma promessa.

Dos 217 municípios do Maranhão, apenas 27 contam com o sinal 5g liberado, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No Brasil, das 5570 cidades filtradas pelo órgão, 1610 estão tendo o sinal de forma antecipada.

Thalles dos Santos Canela, professor do Núcleo de Tecnologia da Facimp Wyden comenta como vem sendo distribuída a inovação no Brasil. “É importante observar que o processo de implantação ainda está em andamento. Inicialmente, é comum que as grandes metrópoles recebam a cobertura 5G primeiro, devido à sua densidade populacional e ao maior potencial de demanda. No entanto, espera-se que a expansão da rede 5G continue progressivamente, abrangendo mais regiões ao longo do tempo”.

O especialista ainda explica que as principais barreiras para a implantação do 5G no Brasil envolvem desafios técnicos, econômicos e regulatórios. “Em termos técnicos, é necessário implantar uma infraestrutura de rede 5G que inclua antenas e equipamentos de transmissão, o que requer investimentos significativos e planejamento cuidadoso. Além disso, é preciso uma quantidade adequada de espectro de frequência, que precisa ser disponibilizado pelos órgãos reguladores”, completa Thalles.

Do ponto de vista econômico, a implantação do 5G envolve custos elevados, tanto para as operadoras de telecomunicações quanto para as empresas que precisam atualizar seus dispositivos e infraestrutura para suportar a nova tecnologia. Esses custos podem representar um desafio, especialmente em áreas com menor densidade populacional e demanda mais baixa.

E para finalizar, o professor da Facimp elucida que na parte regulatória é necessário que, as políticas e regulamentações sejam estabelecidas para garantir um ambiente favorável à implantação do 5G. Isso envolve questões relacionadas à alocação de espectro, licenciamento, segurança cibernética e padronização.

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