Rildo Amaral repudia assassinato de policial militar e pede que crime não fique impune

Deputado manifestou solidariedade aos familiares, colegas de trabalho e amigos do policial militar

Agência Assembleia

O deputado Rildo Amaral (PP) ocupou a tribuna, na sessão desta quinta-feira (30), para solicitar que a Secretaria de Segurança Pública do Estado faça rigorosa apuração sobre o assassinato de Marcos Vinicius Santos Macedo, soldado da Polícia Militar do Maranhão, morto na noite de terça-feira (28) durante confronto com integrantes de uma facção criminosa, no bairro da Estiva.

Na condição de presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão, Rildo Amaral manifestou solidariedade aos familiares, colegas de trabalho e amigos do policial militar Marcos Vinícius Santos Macedo, que morreu no exercício de sua função, coibindo ação criminosa durante uma operação policial.

“É lamentável quando se mata um policial em serviço, um policial trabalhando, que saiu do seu seio familiar para proteger outras famílias. E eu fico preocupado: até que ponto esses bandidos vão ficar cada vez mais ousados?”, questionou o parlamentar.

Ele frisou que o Governo do Estado precisa dar uma resposta enérgica para mais este caso de assassinato de um policial militar.

“Nós não podemos deixar um caso como esse ficar impune; é preciso uma ação enérgica. E eu vou ter muita satisfação de, nos próximos dias, dizer que a Polícia Militar do Estado do Maranhão vai coibir esse tipo de crime e mostrar que aqui bandido não faz carreira. É preciso reconhecer também esse direito humano dos policiais que tão sendo vitimados, e o estado precisa dar uma resposta à altura”, enfatizou.

Rildo Amaral também citou, em seu discurso, o caso de um policial militar que foi amarrado no asfalto após um desentendimento com manifestantes, durante um protesto ocorrido na MA-206, na quarta-feira (29), nas proximidades do povoado Vilela, no interior do Maranhão.

“Este incidente ocorreu quando o policial tentou atravessar a manifestação, sendo impedido pelos participantes. O PM foi amarrado, como se amarra um animal, e colocado num asfalto quente. E eu não vi também uma resposta. Se fosse o inverso, o mundo estava caindo na cabeça dos policiais militares de todo o Maranhão. E eu não vi ninguém preso por tortura, porque ali foi uma tortura, e tortura é um crime que não prescreve. Está na hora de identificar quem eram as pessoas que estavam ali e que amarraram o policial militar no asfalto quente, para que haja punição contra mais esse crime absurdo”, ressaltou Rildo Amaral.