Temporada de veraneio: aprenda como agir em casos de afogamentos ou insolação em crianças

Com a chegada da temporada de praias de rio na região tocantina, o que não faltam são famílias e grupos de amigos que se reúnem para aproveitar o lazer ao ar livre. Mesmo com toda a diversão, é preciso ter cuidado, especialmente com as crianças, que são mais vulneráveis a situações de risco.“Situações como insolação e até mesmo afogamentos merecem cuidado e atenção, especialmente com relação às crianças”, alerta a enfermeira e docente da Faculdade de Medicina de Açailândia (IDOMED Fameac), Flávia Monari.

Para evitar a insolação, é importante manter a criança hidratada e com a temperatura corporal controlada. “Caso a criança apresente sintomas de insolação, vista-a com roupas leves, deixe-a deitada em local bem ventilado e fresco, e hidrate-a com água, sucos de frutas naturais ou água de coco. Borrife água na pele e faça compressas frias de água ou soro fisiológico para resfriar o corpo”, orienta Monari. Se os sintomas forem graves, como temperatura igual ou superior a 39º C, vômitos intensos, confusão mental ou desmaio, é importante buscar atendimento médico o quanto antes.

Para prevenir esses incidentes, Flávia Monari sugere algumas medidas. “Evite a exposição solar entre 10h e 16h, mantenha as crianças em ambientes ventilados e frescos, ofereça água e sucos naturais regularmente e proteja-as com chapéus e roupas leves e claras. Não se esqueça do protetor solar com fator de proteção solar (FPS) de no mínimo 30, reaplicado a cada duas horas ou sempre que a criança sair da água ou suar muito.”

Além das precauções contra a insolação, é importante estar atento aos riscos de afogamento. “Nunca deixe crianças sozinhas ou sob os cuidados de outra criança em locais com água, como banheiras, piscinas, rios ou praias,” alerta a professora. “Use coletes salva-vidas em vez de boias infláveis, que podem estourar ou virar a qualquer momento”, finaliza.

A professora da IDOMED Fameac destaca ainda a importância dos primeiros socorros: “Retire a criança da água o mais rápido possível, verifique se ela está respirando e, se não estiver, comece a realizar a respiração boca a boca e a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) imediatamente.” Além disso, é importante acionar os serviços de emergência o quanto antes.

James Pimentel – Assessor de Comunicação