Byanca Helena Nunes, empresária de 45 anos formada em Administração, é referência de sucesso no ramo de logística. Sempre envolvida com viagens e reuniões, ela aproveita os momentos de folga para relaxar e desfrutar de boas refeições. Contudo, esse prazer frequentemente vem acompanhado de desconfortos causados pelo exagero alimentar.
“Eu sempre acabo comendo mais do que deveria, principalmente quando o ambiente está descontraído e a comida está saborosa. Só que, depois, o desconforto é inevitável: azia, sensação de estufamento e até dor de cabeça”, admite Byanca.
Especialistas alertam que comer em excesso pode sobrecarregar o organismo, afetando a digestão e o funcionamento do fígado. Mas, o que fazer quando isso acontece? De acordo com o nutricionista Jean Miranda, do Grupo Mateus, adotar uma dieta baseada em alimentos desintoxicantes é essencial para reequilibrar o corpo nos dias após um exagero alimentar.
“Vegetais como brócolis, couve-flor e repolho são importantes para ativar enzimas desintoxicantes no fígado. Frutas cítricas, como laranja e limão, ricas em vitamina C, também auxiliam nesse processo, enquanto alho e cebola possuem compostos que ajudam na eliminação de toxinas”, explica Jean. Ele ainda cita alimentos como beterraba, chá verde e frutas vermelhas, que ajudam também na saúde hepática e renal.
Mudanças simples, grandes resultados
Além dos alimentos desintoxicantes, Jean enfatiza a importância da hidratação. “Beber ao menos dois litros de água por dia é fundamental para eliminar toxinas e melhorar a digestão. Água de coco, sucos naturais e chás, como o de hibisco, também são ótimas opções para hidratação e recuperação do organismo.”
O nutricionista sugere ainda equilibrar a culinária local com uma abordagem mais leve. “A chave é reduzir as porções e apostar em preparações assadas ou grelhadas. Peixes frescos, como tambaqui, e ervas regionais, como salsa e coentro, também são aliados nesse processo”, ensina.
Uma nova fase
Após enfrentar episódios recorrentes de mal-estar, Byanca decidiu implementar mudanças graduais em sua rotina alimentar. “Comecei a priorizar refeições mais leves, beber mais água e incluir frutas e vegetais no meu dia a dia. Ainda tenho momentos de auto indulgência, mas aprendi a dosar melhor as porções e a ouvir os sinais do meu corpo”, conta.
Uma de suas descobertas mais recentes foi o prazer em cozinhar suas próprias refeições, experimentando receitas saudáveis que equilibram sabor e nutrição. “Preparar minha comida tem sido quase terapêutico. É uma forma de cuidar de mim mesma e, ao mesmo tempo, aproveitar momentos à mesa com equilíbrio”, conclui.
