Valdênio Caminha acusa Lucas Souza Pereira, auxiliar do ministro do STF, de intimidação
Valdênio Caminha, procurador-geral do Maranhão, e Lucas Souza Pereira, assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, encontram-se envolvidos em uma disputa judicial.
A controvérsia se concentra em um alegado acesso não autorizado ao sistema interno da Procuradoria Estadual do Maranhão feito pelos assessores de Dino.
Caminha argumenta que essa situação propiciou uma ação legal do partido Solidariedade no STF, que pedia sua remoção por não obedecer a uma decisão judicial.
Assessores de Dino negam irregularidades
Simões e Pereira, ambos assessores de Dino, rejeitam quaisquer alegações de irregularidades. Eles insistem que os documentos que acessaram são de domínio público.
Em 1º de abril, Simões declarou que os acessos foram realizados de maneira legítima. Ele também mencionou que utilizou senhas individuais e em processos que são considerados públicos.
“Sou procurador concursado e estou prestando serviço temporariamente ao STF”, disse Simões. “Mantenho senhas individuais no sistema para fins administrativos e funcionais, jamais tendo acessado referido sistema para fins ilícitos.”

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Acusações de retaliação
Caminha declarou ser vítima de retaliação após pedir investigações contra o deputado estadual Othelino Neto (Solidariedade-MA).
Neto, que é casado com a senadora Ana Paula Lobato do PDT-MA, enfrentou uma denúncia de suposto tráfico ilegal de madeira em dezembro de 2024, apresentada à Procuradoria-Geral do Estado do Maranhão (PGE-MA). A suposta infração teria ocorrido entre 2006 e 2008, mas o caso ainda não foi resolvido. Lobato é a suplente de Dino.
Um documento indica que, no dia 20 de fevereiro de 2025, os auxiliares de Dino teriam executado mais de 130 tarefas no sistema da PGE, supostamente a partir de computadores do STF.As informações são da Revista Oeste.

Fonte:Contrafatos