Dia do corno: Nordeste brasileiro mergulha no fetiche cuckold com intensidade e liberdade

Com quase meio milhão de adeptos no País, o cuckold se destaca pela naturalidade com que casais vivem a fantasia do “corno consensual”

No calor do Nordeste, o prazer também ferve — e não apenas sob o sol. Uma nova pesquisa do Sexlog, o maior site de sexo e swing da América Latina, revela que milhares de casais nordestinos estão ressignificando o papel do “corno”, transformando o termo em símbolo de liberdade, confiança e desejo compartilhado. Trata-se do fetiche cuckold, prática na qual o parceiro sente prazer ao ver — ou saber — que sua companheira se relaciona sexualmente com outro homem.

Um levantamento realizado pela plataforma em abril de 2025, em comemoração ao Dia do corno (25/4), mostra que sete estados do Nordeste têm índices por volta de 35% de usuários que se identificam com esse fetiche. Os maiores destaques são:

Ceará (38,32%)

Rio Grande do Norte (37,99%)

Pernambuco (36,53%)

Sergipe (36,51%)

Alagoas (35,61%)

Bahia (35,40%)

Piauí (34,99%)

Paraíba (34,23%) 

Maranhão (34,36%)

Os cornos brasileiros

Entre os adeptos do fetiche, 92% sentem tesão ao imaginar a parceira com outro homem, e 78% dizem ter esse desejo desde antes do relacionamento atual. A maior parte, 53%, prefere assistir aos encontros ao vivo. Outros 22% gostam apenas de ouvir os relatos e 14% recebem fotos ou vídeos. Só 11% não curtem acompanhar de nenhuma forma.

O estímulo inicial mais comum vem da pornografia: 57% se excitaram pela primeira vez assistindo vídeos do tema. Outros 23% foram influenciados por experiências de amigos ou parceiros e 15% começaram a explorar o desejo após vivenciar o swing.

Na divisão de papéis, 74% dos homens se identificam como cuckolds, 15% como comedores de casadas e 11% transitam entre os dois. Além disso, 78% estão em relacionamentos estáveis, e 89% dizem que o fetiche fortaleceu o vínculo com a parceira.

“Sentir que ela é desejada me excita”

O casal Fagner e Kriss vive o fetiche abertamente — e compartilha isso com seu público no Hotvips, plataforma de conteúdo adulto. Juntos há quatro anos, eles começaram a explorar o cuckold após muito diálogo. “Eu sempre tive essa fantasia, mas foi com a Kriss que entendi que ela podia ser excitante e saudável”, conta Fagner. Ele sente prazer ao ver a parceira sendo desejada por outros — e muitas vezes participa dos encontros.

Kriss, por sua vez, se diz que se sente poderosa com a dinâmica: “Saber que ele se excita com isso me deixa mais livre para aproveitar. O sexo com terceiros fortaleceu nosso laço”. O casal mantém regras claras, conversa antes e depois de cada encontro e reforça: confiança é essencial.

O papel do comedor de casadas (Bull)

O terceiro na relação — o comedor de casadas (ou bull como é conhecido por alguns casais) — precisa entender que está entrando numa intimidade a dois. Gabe Spec, que já participou de dinâmicas assim, explica: “Tem que saber quando chegar, quando sair e respeitar os limites do casal”. Plataformas como o Sexlog ajudam na escolha segura do parceiro ideal.

Como explorar o fetiche com segurança

Segundo Mayumi Sato, CMO do Sexlog, o essencial é o diálogo. “Nenhuma fantasia deve ser vivida por imposição. Confiança e consentimento são fundamentais.” Veja dicas básicas:

  • Conversem sobre fantasias, limites e expectativas;
  • Reservem tempo para conhecer a pessoa com quem vão sair. Aproveitem as funcionalidades do Sexlog para trocar mensagens, fotos e vídeos;
  • Estabeleçam regras claras sobre o que pode ou não;
  • Usem proteção em todos os encontros;
  • Evitem álcool e drogas para garantir o consentimento consciente;

Mais liberdade, menos tabu

Para Mayumi, o cuckold mostra o quanto casais estão dispostos a romper com padrões tradicionais. “É um fetiche que envolve confiança, entrega e vulnerabilidade. E isso diz muito sobre as novas formas de viver o prazer.”

Sobre o Sexlog

Com mais de 23 milhões de usuários, o Sexlog é a maior rede social de sexo e swing do Brasil, promovendo conexões entre casais e solteiros que desejam explorar sua sexualidade de forma segura, consensual e livre de julgamentos.