Prefeito da região diz que renuncia mandato se vereadora apresentar amante

A sessão mais recente da Câmara Municipal de Marabá foi marcada por tensões após a vereadora Vanda Américo (UB) utilizar a tribuna para fazer acusações graves contra o prefeito do município, Toni Cunha (PL) e seus familiares. As declarações, feitas sem apresentação de provas, apontam supostos favorecimentos com cargos públicos e relações pessoais dentro da estrutura da prefeitura, o que gerou forte reação política e institucional.

As denúncias incluem a alegação de que o prefeito manteria uma suposta amante empregada na administração municipal, além de afirmar que seus pais estariam recebendo salários dos cofres públicos de forma irregular. Em resposta, representantes da gestão municipal negaram veementemente todas as acusações, classificando-as como infundadas, ofensivas e sem qualquer respaldo factual. Segundo a prefeitura, nenhum familiar do prefeito — salvo os concursados — ocupa cargos no Executivo.

Diante da repercussão, a equipe jurídica do prefeito confirmou que tomará medidas legais contra a vereadora, destacando que o caso será conduzido dentro dos princípios do Estado Democrático de Direito, com direito ao contraditório e à ampla defesa. O prefeito, por sua vez, teria afirmado a interlocutores que, caso sejam comprovadas as acusações, estaria disposto a abrir mão do mandato — reforçando sua confiança na integridade de sua gestão.

O episódio levanta novamente o debate sobre o uso responsável da tribuna parlamentar e os limites entre a liberdade de expressão e a propagação de acusações sem provas. Em meio ao embate político, permanece o desafio de manter o foco nas demandas reais da população e garantir que o ambiente institucional preserve o respeito, a legalidade e o compromisso com a verdade.

Fonte:Folhadobico