Tarado: professor de música confessa que serviu esperma com soro e gengibre para alunas no Tocantins

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) denunciou um professor de música Hallan Richard Morais da Cruz por 11 crimes de violação sexual mediante fraude e uma tentativa do mesmo delito, após ele ter induzido alunas a ingerirem seu sêmen sob o pretexto de melhorar o desempenho vocal. A denúncia, oferecida no dia 20 e aceita pela Justiça no último dia 26, relata que ao menos seis mulheres foram vítimas do acusado.

Segundo o MPTO, o professor conheceu a maioria das vítimas em uma igreja do distrito de Luzimangues, onde atuava como músico. Aproveitando-se da relação de confiança estabelecida como educador e membro da comunidade religiosa, ele convenceu as alunas de que a ingestão do “composto”, supostamente benéfico para a voz, fazia parte de um tratamento vocal. Em algumas ocasiões, ele mesmo administrava a substância e utilizava o celular com a lanterna acesa, alegando estar observando os efeitos do produto.

O réu confessou a prática dos crimes, afirmando que o líquido ministrado continha soro fisiológico, gengibre e seu esperma. Atualmente, ele está preso preventivamente.

Uma das vítimas suspeitou da prática após notar características incomuns no líquido e, ao ser abordada novamente, acionou a polícia com a ajuda de um amigo. Durante a abordagem, os policiais apreenderam o material oferecido e o submeteram a exame pericial. A análise confirmou a presença de espermatozoides e antígeno prostático específico (PSA), substância indicadora de fluido seminal.

O acusado está preso preventivamente e, ao ser interrogado, admitiu os fatos, declarando que a substância era composta por soro fisiológico, gengibre e seu próprio sêmen. A ação penal, conduzida pela 2ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional e assinada pelo promotor Célio Henrique Souza dos Santos, tramita na 2ª Vara Criminal da comarca.

Fonte:Folhadobico