53 milhões de brasileiros com idade superior a 16 anos sofrem com problemas de digestão de leite e derivados

De acordo com pesquisa realizada pelo Datafolha, um terço da população do país afirma sentir algum desconforto digestivo após a ingestão de alimentos de base láctea, porém apenas 4% procura um médico em busca de diagnóstico.

Com o aumento da incidência da doença na população mundial, o Instituto Datafolha* realizou pesquisa em todo o país para identificar o avanço do distúrbio digestivo no Brasil. No mundo, estima-se que 60% a 70% da população apresenta algum nível de dificuldade de digestão ou debilidade da enzima lactase.

Segundo dados da pesquisa Datafolha, no Brasil, 35% da população com idade acima de 16 anos, cerca de 53 milhões de pessoas, relatam algum tipo de desconforto digestivo após o consumo de derivados do leite. Levando em consideração a estimativa de 2015 do IBGE, esse valor corresponde a mais de 1/3 das pessoas dentro desta faixa etária.

A pesquisa mostra que entre a pessoas que relataram algum tipo de desconforto gastrointestinal, 88,2%, jamais receberam um diagnóstico médico, a maioria homens com mais de 35 anos. Apenas 4% dos entrevistados relatam terem ido procurar ajuda médica e, dentre esses, 1% foram diagnosticados com Intolerância à Lactose, o que corresponde a 1,5 milhão. As mulheres apresentam maior incidência da doença, correspondendo a 59% dos casos.

Ou seja, grande parte da população sofre com os sintomas, mas não está recebendo nenhum tipo de suplementação ou tem indicação de como proceder corretamente para minimizar o desconforto.

“As pessoas ainda têm o hábito de sentir algum desconforto e deixar para lá, ou mesmo restringir sua alimentação, ao invés de procurar um especialista para investigar a verdadeira causa dos desconfortos que estão sentindo. É importante conscientizar as pessoas da necessidade de prestar atenção aos sinais que o corpo dá. É preciso levar à sério sua saúde”, explica o doutora Alessandra Lima, gerente médica da Eurofarma.

A intolerância à lactose é uma condição caracterizada pela dificuldade ou incapacidade do indivíduo digerir (quebrar) a lactose, o principal açúcar do leite, no qual sintomas como náuseas, inchaço, dor abdominal e diarreia após o consumo de alimentos que contêm lactose (leite e derivados), podem ocorrer.

Essa deficiência, chamada de hipolactasia, se origina da não-produção (fator genético) ou geração insuficiente (fator idade) da enzima lactase, ou ainda pela produção de enzimas defeituosas em virtude de outras doenças que a pessoa possa vir a ter como, síndrome do Intestino Irritado, Supercrescimento Bacteriano, Doença de Chron e Celíaca.

O estudo também aponta que ao sentir qualquer problema no trato gastrointestinal, o hábito mais comum para 34% das pessoas é deixar de consumir determinado tipo de alimento, quando o identifica como responsável pelo problema. Este é o caso do leite, apontado como vilão por 16% dos entrevistados, seguido por bolos e doces, com 13%, chocolate, 11% e queijos, 11%.

“Esse comportamento é perigoso para a saúde, pois o leite é a principal fonte alimentar de cálcio para o organismo. A ausência de cálcio pode causar a diminuição de densidade óssea e maior risco de desenvolvimento de osteoporose. A restrição do leite também pode determinar a ingestão insuficiente de outros importantes nutrientes como vitaminas A e D, riboflavina e fósforo”, afirma a doutora.

Outra característica aferida pelo estudo é que 18% das pessoas costumam buscar auxílio nas farmácias para aliviar os sintomas. “Por mais que tenhamos avançado neste sentido, ainda é muito comum procurar uma farmácia antes de consultar um médico. Tão importante como estar atento aos sinais do seu corpo, é consultar um especialista para realizar as devidas investigações e ter um diagnóstico mais assertivo sobre os sintomas que o incomodam”, conclui o médico.

*Pesquisa Datafolha “Conhecimento sobre a intolerância à lactose na população brasileira”, de julho de 2016.

Sobre o Grupo Eurofarma

O Grupo Eurofarma é a primeira multinacional farmacêutica brasileira com capital 100% nacional. Reconhecido pela comunidade médica e sociedade por promover o acesso à saúde e à qualidade de vida com tratamentos a preço justo, qualidade e inovação, está presente em 20 países. Além do Brasil, conta com operações próprias na Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Equador, Venezuela, Paraguai, América Central (Guatemala, Belize, Costa Rica, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Panamá, República Dominicana), com escritórios no México e em Moçambique para a submissão de dossiês.

Com 45 anos de existência, se posiciona com destaque nos segmentos em que atua: Prescrição Médica e Isentos de Prescrição, Genéricos, Hospitalar, Licitações, Oncologia, Veterinária e Serviços a Terceiros. Em seu portfólio constam mais de 280 produtos e, em 2016, foram mais de 290 milhões de unidades de medicamento produzidas. No ano passado, o Grupo atingiu receita de R$ 3,360 bilhões, 15,7% superior ao ano anterior, sendo o Brasil responsável por 85,8% deste valor (R$ 2,882 bi). O Grupo Eurofarma conta com cerca de 6.500 colaboradores em todas suas unidades.

A Eurofarma investe 5% de suas vendas líquidas em Pesquisa & Desenvolvimento, sendo a farmacêutica nacional que mais investe nesta área. Em 2016, foram R$ 141 milhões investidos em P&D. Em 2015, a companhia obteve a aprovação do primeiro medicamento biossimilar da América Latina, o Fiprima.  Para mais informações, acesse www.eurofarma.com.br

Sobre a Eurofarma Brasil

Considerada uma das melhores empresas para se trabalhar, segundo o Great Place to Work, a Eurofarma no Brasil conta com mais de cinco mil colaboradores, sendo a maior força de propaganda médica do país, com mais de dois mil representantes.