Operação se dá de maneira planejada, para evitar transtornos
Pela primeira vez na história de Imperatriz os riachos que cortam a cidade vão ter seus canais tratados com ações de limpeza e desobstrução, antes das chuvas e dos transbordamento que interditam ruas, invadem as casas e causam prejuízos a milhares de famílias.
“Estamos nos antecipando aos fatos, prevenindo para não ter que remediar. Se a gente já sabe que vai chover, não é preciso esperar que o povo se desespere para que a gente tente bancar o super herói”- disse o prefeito Assis Ramos, ontem, durante reunião com a Secretaria da Infraestrutura e com a Defesa Civil, quando se planejou a antecipação da ação de limpeza dos leitos dos riachos.
Historicamente, as operações de limpeza dos riachos se dão como uma ação corretiva para as cheias que fazem as águas sairem do leito e invadir as casas. Foi assim no último inverno, na passagem de 2016 para 2017. “Poderemos até ser surpreendidos, por uma chuva muito acima dos padrões, mas em condições normais, estaremos prevenidos”- salientou o prefeito.
Para evitar entupimentos e facilitar o escoamento da água da chuva, no inverno, o plano de prevenção será posto em prática em outubro. O superintendente da Defesa Civil, Chico do Planalto, e sua equipe técnica, apresentaram ao prefeito levantamento descritivo e fotográfico da situação. “O trabalho não resolverá por completo os problemas de alagamento, mas haverá de amenizar a situação e diminuir prejuízos durante as chuvas”, explicou.
Ao todo, 14 pontos na cidade se configuram como de “situação crítica”. Eles ficam nos bairros Bacuri, Parque Alvorada, Santa Rita, Vila Nova e vilas Redenção I e II, com os riachos Bacuri, Capivara e José de Alencar. Os serviços envolvem limpeza nas nascentes e construção de galerias nos locais mais críticos.
“A Prefeitura disponibilizará quatro equipes para realizar as obras. Com isso, esperamos que Imperatriz passe por um inverno menos conturbado”, anunciou Francisco Pinheiro, secretário de Infraestrutura.
Assis Ramos ressalta a importância desse serviço, ainda no verão. “O ideal seria solucionar, mas isso nos exigiria muito mais recursos do que dispomos no momento. O que podermos fazer agora, será feito. Ao antecipar e planejar a limpeza, evitamos um sofrimento maior para as pessoas dessas áreas que estão em, situação de risco”, declarou Assis.