Ao assumir a honrosa condição de me tornar o décimo segundo senador do PSDB, em solenidade na última quarta-feira, fiz questão de aproveitar o momento para fazer uma reflexão sobre o momento que atravessamos.
Fiz menção ao “tempo de desafios e imensas perplexidades” que vivemos, e que impõem a todos nós o compromisso, o mais importante de qualquer mandato, de defender os valores da democracia e da República.
Chamei o momento atual de “Apagão Democrático” e reforcei que “como cidadão, estou perplexo e assustado com as perspectivas de futuro. Como pai e avô, estou apavorado do país que meus filhos e netos herdarão. Como político, estou preocupado em ver o exército na rua, as cidades assombradas, e os prédios públicos muitas vezes sendo cercados”.
Chamei atenção para a fadiga democrática e *a necessidade de superarmos os partidarismos, a politiquinha, o populismo barato e as ideologias de camiseta.* É hora de um jejum ideológico, de nos preocuparmos e levantarmos a bandeira do Brasil. É na pátria que temos que pensar. É ela que nos une. O resto vem depois! Porque falta pouco para não termos nem resto, nem depois….
Essas reflexões eu venho fazendo durante meu mandato, em diversas ocasiões, e resumem o sentimento de quem entende que a única saída para a nossa crise é exatamente valorizar a Política, e não criminalizá-la, como vem acontecendo.
A Política, com P maiúsculo é aquela que é feita no entendimento de que o sentido da ação pública não é o de simular guerras e forjar vencedores e derrotados. O sentido maior é o de buscar consensos, pela força do diálogo e das ideias.
Deixo aqui registrada a minha alegria de ter contado, no ato de minha filiação, com a presença de três das maiores lideranças da região tocantina: os ex-prefeitos Sebastião Madeira e Ildon Marques, de Imperatriz, e Ildemar Gonçalves, de Açailândia. Mestres da política, com eles comungo a visão do extraordinário papel propulsor que a região terá para o desenvolvimento do Maranhão, nos anos vindouros.