A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) reuniu-se, nesta terça-feira (03/04), com representantes das secretarias de Estado da Saúde (SES), das Cidades e Desenvolvimento Urbano (SECID), Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP) e a Fundação Internacional de Direitos Humanos (FIDH). O objetivo foi discutir as ações realizadas pelo Governo do Estado para a remediação dos impactos ambientais e sobre os direitos humanos relacionados a indústria da mineração e siderurgia em Açailândia.
“Assuntos como monitoramento, fiscalização, atuação do Estado internamente e junto ao Governo Federal para relocação das famílias do Piquiá de Baixo, controle da saúde e atual cenário das siderúrgicas estiveram em pauta”, explicou a secretária adjunta de Recursos Ambientais da SEMA, Talissa Moraes.
O monitoramento das condicionantes da licença ambiental acontece constantemente, pois a SEMA vem trabalhando, desde 2015, no acompanhamento das atividades das siderúrgicas, no que tange a qualidade do ar, da água e do solo. Até a data atual, cerca de 100 documentos entre pareceres técnicos, relatórios e laudos de vistorias foram emitidos.
“O estudo é composto por resultados de medições dos efluentes líquidos procedentes das siderúrgicas, das aguas superficiais (corpos receptores dos referidos efluentes) e das aguas subterrâneas para se investigar possível contaminação”, destacou o secretário adjunto de Licenciamento da SEMA, Diego Matos.
No povoado Piquiá de Baixo moram 300 famílias. Moradores reclamam das siderúrgicas instaladas na região há pelo menos 30 anos. A gestão atual do Governo do Estado, por meio da SEMA e outras secretarias, trabalham constantemente para mudar esse cenário.