Sob o lema Ordem e Progresso, o mesmo da bandeira nacional, Temer apresentou a nova logomarca do governo federal e reconheceu que sua ascensão ao poder de alguma forma dividiu a população.
“Nós não estamos em busca de unanimidade, mas queremos reestabelecer o diálogo com o País”, discursou ladeado por seus ministros, também empossados ontem.
Ao abordar a Operação Lava Jato, que paira como uma ameaça contra o alto comando de seu próprio partido e aliados, defendeu que a operação comanda por Sérgio moro deve ser “defendida e protegida”.
Sobre o momento econômico do País, ele reconheceu que resta pouco tempo, mas que os partidos políticos, as lideranças e entidades organizadas e o povo brasileiro “hão de emprestar colaboração para tirar o País dessa grave crise”. “É preciso resgatar a credibilidade do Brasil, no âmbito interno e internacional, fator necessário para que os empresários do setor industrial, de serviços e do agronegócio, e os trabalhadores, de todas as áreas produtivas, se entusiasmem e retomem com segurança os seus investimentos”, acrescentou.
“Eu gostaria que esta cerimônia fosse sóbria, discreta, como convém o momento em que vivemos. Entretanto, eu vejo o entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores e tenho absoluta convicção que este entusiasmo deriva precisamente da convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo”, discursou.
Em nome da tolerância, o presidente empossado classificou como urgente pacificar a nação, unificar o Brasil e fazer um governo de salvação nacional. “E a minha primeira palavra ao povo brasileiro é a palavra confiança, confiança nos valores que formam o caráter de nossa gente, na vitalidade da nossa democracia, na recuperação da economia e nos potenciais do nosso País, em suas instituições sociais e políticas”, disse.