SÃO JOSÉ DE RIBAMAR ELEIÇÕES 2020: 3 PERGUNTAS PARA MENDES

Série 3 Perguntas Para:

Francivaldo Mendes, pré-candidato a Prefeito de São José de Ribamar

O empresário ribamarense Francivaldo Mendes lançou há cinco dias pré-candidatura a Prefeito de São José de Ribamar , inaugurando um novo momento na conjuntura política da terceira maior cidade do Maranhão.
Na Balneária, o anúncio do projeto político de Mendes repercutiu aos quatro cantos, movendo anseios, expectativas e a esperança de mais de 200 mil ribamarenses ansiosos por vê um dia na cidade alternância de poder, diante do grupo que em 2020 completa 15 anos à frente da gestão do município.
Líder capaz de aglutinar grande parte dos nomes da oposição presentes, hoje, em São José de Ribamar, Mendes-do alto dos seus 40 anos- vislumbra vitória caso seja alçado à condição de candidato a Prefeito daqui a 19 meses.
Nessa breve entrevista à Editoria de Eleições da Agência Baluarte, o empresário falou aos milhares de leitores de ANB Online sobre o atual panorama da política ribamarense e criticou a forma de governar do prefeito Fernando Moura da Silva. Ele também lançou luz sobre o organograma administrativo da atual gestão, a quem considera ineficaz e engessado. Boa leitura:

POR FERNANDO ATALLAIA 

EDITOR DE ELEIÇÕES DA AGÊNCIA BALUARTE

Agência Baluarte- Porque o Senhor lançou, a 19 meses da próxima eleição, pré-candidatura a Prefeito? Quais foram as motivações?

Francivaldo Mendes- Bem, eu não gostaria de ser um oportunista como os que vem aparecendo em São José de Ribamar de tempos em tempos em busca de posição social, dinheiro e   poder. Sou ribamarense e amo minha cidade, minha gente, a nossa juventude, de forma que minha pré-candidatura é um bandeira das   lideranças politicas e comunitárias ligadas à ideia de um projeto desenvolvimentista que nunca aconteceu em Ribamar. Há 15 anos a cidade estacionou em apenas oferta de serviços básicos e ações que são uma obrigação das gestões e em muitos momentos essa oferta ainda é duvidosa,   sem a devida e adequada implementação. Não passou disso. Ribamar nunca foi adiante. Quando se afirma que Ribamar   é a terceira maior e mais importante cidade do Maranhão é motivo de piada para muitos , porque a realidade mostra uma cidade apequenada, com as comunidades envergonhadas por conta do   desemprego avassalador, da criminalidade incessante e muito abandono e descaso. Minha motivação é, nesse momento, começar o processo de regaste da cidadania e da auto estima dos ribamarenses e a adesão a este projeto , que não é somente meu, mas de todos , tem sido surpreendente e grandiosa.

O empresário e pré-candidato a Prefeito de São José de Ribamar, Francivaldo Mendes em entrevista a Agência Baluarte: ‘’Uma eventual gestão minha seria feita pelos ribamarenses, aqueles que residem na cidade, que trabalham aqui e que são preparados, competentes. Temos de parar com essa tendência  forasteira de importar gente de outras cidades, alheias que são à nossa realidade, para compor os quadros da Prefeitura. Esse é um ponto que precisa ser corrigido. No campo da gestão propriamente dita, meu vice-prefeito  não seria um…’’

Agência Baluarte- Em sua opinião, o que falta a São José de Ribamar para que a cidade seja posta na rota do desenvolvimento?
Francivaldo Mendes- Durante muito tempo os ribamarenses viram que os candidatos que se lhes apresentam não passam de pessoas que operam na lógica da politica profissional, buscando sucesso pessoal e isso gerou um atraso ideológico, ao passo que acostumou a nossa população a seguir no mesmo caminho. Ou seja: a cidade só é debatida em épocas eleitorais. O que estou propondo? Que comecemos agora, todos juntos. Colocar Ribamar na rota do desenvolvimento é simples e possível. Na medida em que diagnosticamos os problemas mais graves e urgentes e os combatemos, a partir dai perceberemos que estamos , naturalmente, pavimentando um caminho onde as políticas públicas poderão interagir de maneira orquestrada. Na prática, seria buscar soluções para a criminalidade que mata nossos jovens município afora, com projetos e programas de geração de emprego e renda, esporte competitivo, dentre muitas outras ações de inclusão.
Agência Baluarte- Qual seria o diferencial de um eventual governo seu em janeiro de 2021 em face das administrações que passaram por São José de Ribamar até aqui?
Francivaldo Mendes- Uma eventual gestão minha seria feita pelos ribamarenses, aqueles que residem na cidade, que trabalham aqui e que são preparados, competentes. Temos de parar com essa tendência forasteira de importar gente de outras cidades, alheias que são à nossa realidade, para compor os quadros da Prefeitura. Esse é um ponto que precisa ser corrigido. No campo da gestão propriamente dita, meu vice-prefeito não seria um fantoche do prefeito; seria uma pessoa ativa, preparada para gerir a meu lado. Na questão geográfica e espacial, Ribamar tem um território vastíssimo e eu já proponho há tempos em debates que participo que estreitemos essa distância. Temos que unir as regiões Limítrofes, Vilas, Sede e Zona Rural através de Anexos, o que não implica aqui dizer seguir o modelo das chamadas ‘Subprefeituras’ que servem apenas   como cabide de empregos a aliados do prefeito e no mais das vezes para espionar lideranças. Uma espécie de adestramento em favor da politicalha. Nas áreas da gestão, um tripé precisa ser contemplado com investimentos continuados,  com urgência em nossa cidade: Saúde, Educação e Infraestrutura, mas há um tempo só. Esse entrelaçamento entre os setores iríamos buscar e não pensar isoladamente cada área. Ribamar é hoje uma cidade sem cuidados, apesar de turística. Veja a Praia do Caura, um polo turístico que deu lugar ao abandono e caiu no esquecimento por falta de ações práticas de manutenção e valorização por parte da atual gestão, que é ineficaz e engessada. Uma vergonha. Faríamos de São José de Ribamar, como pretendo fazer se um dia eleito,  o maior centro cultural a céu aberto da Grande São Luís. Citei apenas alguns pontos , que como se vê , diferem em muito das práticas estabelecidas em Ribamar   de 15 anos para cá por esses que aí estão.