A campanha acontece5 a 11 de agosto e pretende combater os acidentes que ocorrem com a população por contato com as redes elétricas.
Ciente da responsabilidade com o estado onde atua, o Grupo Equatorial Energia e a Cemar, mais uma vez aderiu à Semana Nacional da Segurança com Energia Elétrica da Abradee — Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica. A campanha criada em 2006, vem ao longo dos últimos anos, alertando a população para redução de acidentes com eletricidade, além de reforçar ações contra as principais causas de mortes por contato com a rede elétrica.
Em 2019, aXIII edição da Semana Nacional de Segurança com Energia Elétrica, acontece entre os dias 05 a 11 de agosto, com o slogan: “É aí que mora o perigo,eu me ligo na vida! ”. A iniciativa desse ano, chama a atenção da população para acidentes com a rede elétrica e os cuidados que devem ser tomados no dia a dia, além de situações como: instalar ou consertar uma antena de Tv, construção e reformas de prédios, poda de árvores, manuseio de equipamentos agrícolas e até a brincadeira de empinar pipas da garotada.
Para marcar a Semana Nacional de Segurança, que pretende alcançar cerca de 120 milhões de pessoas – por meio das 43 distribuidoras de energia do país que aderiram à campanha – a Cemar organizou uma força-tarefa, em todo o estado do Maranhão com mutirões de conscientização, panfletagem, palestras e vistorias em obras nas comunidades por profissionais preparados para dar orientações sobre as questões de segurança com a rede elétrica.
REDUÇÃO DE CASOS –O amplo trabalho de conscientização tem mostrado bons resultados, traduzidos na queda do número de acidentes entre a população brasileira envolvendo a rede de energia, nos últimos anos. Dados da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee)destacam como principal responsável pelas mortes ocasionadas pelo contato com a rede de energia a construção/manutenção predial, com 55% dos casos, que equivale a 89 mortes por ano, e logo em seguida acidentes com cabo energizado no solo, respondendo em 2018 por 12% (20 casos), mas que vem apresentando uma queda gradual na apuração dos dados, nos últimos 5 anos. Operação de máquinas agrícolas, 9%, ligações clandestinas (“Gato”) e poda de árvores, com 7%, empinar Pipa/Papagaio, 6% e instalações de Antenas de TV, 4%.
No total, foram registrados pelas distribuidoras 891 acidentes em todo o país em 2018. Destes, 271 foram de maior gravidade e ocasionaram a morte das vítimas (no ano anterior, foram registrados 19 casos fatais a menos). Sendo que 31% dos casos aconteceram no Nordeste.
Reforçando seu Valor Segurança, a Cemar alerta constantemente sobre os perigos que a falta de cuidados ao executar trabalhos com aparelhos elétricos ou nas proximidades da rede elétrica podem oferecer.
Segurança com antenas
· Quando houver rede elétrica nas proximidades, a instalação de antena deve ser efetuada por profissional qualificado e experiente longe da rede elétrica;
· Jamais arremesse o cabo utilizado para ligações de antenas sobre a rede elétrica, mesmo que este seja encapado, pois a capacidade de isolamento do cabo não é suficiente para evitar a passagem da eletricidade existente nas redes elétricas;
· Marquises de edifícios comerciais ou residenciais jamais devem servir para instalação de antenas devido à proximidade das redes elétricas;
· Ao manusear a antena de TV ou celular rural, a pessoa não deve se aproximar ou tocar na rede elétrica;
· Instalar a antena o mais longe possível da rede elétrica. Preferencialmente do lado oposto ao da fiação.
Dentro de casa
· Não deixar a fiação ao alcance das crianças;
· Revisar no mínimo a cada 5 anos as instalações elétricas de residências e estabelecimentos comerciais;
· Evitar utilizar extensões para alimentação de vários aparelhos;
· Não mexer no chuveiro ligado;
· Usar protetores nas tomadas, evitando que objetos sejam introduzidos nas mesmas por crianças;
· Redobrar a atenção no uso de equipamentos elétricos em ambientes úmidos ou molhados.
Manutenção predial
· Na construção ou manutenção predial próxima a rede elétrica, manter distância segura ao manobrar materiais e equipamentos (distância mínima de 2 m);
· Certificar-se de que as instalações não estão danificadas, com “gambiarras” e adequadas à carga elétrica;
· Atenção no manuseio de equipamentos elétricos com a presença de água;
· Cuidado no manuseio de vergalhões, canos, calhas e objetos metálicos próximo à rede elétrica.
Segurança na construção
· Somente profissionais habilitados devem executar serviços em instalações elétricas;
· Construa observando a distância mínima de 2 metros da rede elétrica;
· Desligar sempre aparelhos elétricos antes de limpar ou fazer pequenos reparos;
· Andaimes precisam estar montados de acordo com as normas de segurança para evitar contato ou aproximação das redes elétricas.
Manuseio de Equipamentos Agrícolas
· Desvie os equipamentos dos estais (estirantes ou rabichos). Eles seguram os postes;
· Não corte nem mude os estais de lugar;
· Abaixe as barras do pulverizador ao passar debaixo dos fios;
· Evite parar a colheitadeira debaixo da rede elétrica. Não suba nela se estiver perto dos fios;
· Atenção ao regular o equipamento de irrigação nas áreas próximas a redes elétricas. Se o jato de água atingir os fios, pode ocorrer curto-circuito.
Dicas gerais:
Cabos Soltos
Sempre que for identificado algum cabo de energia elétrica rompido, ou caído no chão, acione a Companhia, pela Central de Atendimento 24 Horas – ligando grátis no 116.
Benjamim ou “T”
Todo cuidado é pouco. Vários aparelhos elétricos no benjamim ou “T” sobrecarregam a tomada, provocando um superaquecimento dos fios que podem causar um curto-circuito.
Água ou umidade
Nunca use aparelhos elétricos em locais com água ou umidade, nem com as mãos ou os pés molhados. O choque é inevitável.
Trocar lâmpada
Ao trocar uma lâmpada, nunca toque na parte interna do bocal (parte metálica). Segure somente pelo vidro.
Assessoria de Imprensa da Cemar
INFORMAÇÕES ABRADEE (DADOS E ESTATÍSTICAS):
Brasília, 5 de agosto de 2019. No total, foram registrados pelas distribuidoras 891 acidentes em todo o país em 2018. Destes, 271 foram de maior gravidade e ocasionaram a morte das vítimas (no ano anterior, foram registrados 19 casos fatais a menos).
Considerando o universo das sete causas trabalhadas pela campanha, a principal responsável pelos acidentes fatais ocasionados pelo contato com a rede de energia é a construção/manutenção predial, com55% dos casos no último ano, o que equivale a 89 mortes. Neste caso, observa-se o grande número de construções de pequeno e médio porte realizadas sem o acompanhamento de profissionais especializados ou pessoas qualificadas para realizar as instalações.
7 CAUSAS DA CAMPANHA
Dentre as outras causas fatais trabalhadas pela campanha, temos cabo energizado no solo, respondendo em 2018 por 12% (20 casos), mas que vem apresentando uma queda gradual na apuração dos dados, nos últimos 5 anos. Operação de máquinas agrícolas, 9%, ligações clandestinas (“Gato”) e poda de árvores, com 7%, empinar Pipa/Papagaio, 6% e instalações de Antenas de TV, 4%.
Em relação às taxas de gravidade e de frequência dos acidentes (incluindo os fatais), de 2001 a 2018, houve uma redução de 43% nos acidentes com alta gravidade. Já a frequência dos acidentes ao longo do período teve uma queda de 30%. Em 2001, para uma população de 171,9 milhões, foram registradas 381 mortes, ou seja, uma morte para cada 451 mil habitantes. Em 2018, para uma população estimada de 208,5 milhões, foram registrados 271 acidentes fatais, ou seja, uma morte para 770 mil habitantes.
Para o presidente da Abradee, Marcos Aurélio Madureira da Silva, os dados demonstram a necessidade do fortalecimento e expansão da iniciativa. “Nossa missão é ampliar cada vez mais a abrangência dessa campanha para que possamos reduzir ainda mais o número de acidentes com a rede elétrica no país. Os dados são claros, à medida em que alertamos as pessoas, a partir de campanhas e ações de conscientização, automaticamente ocorre uma redução no número de acidentes”, afirma.
A Abradee reforça que, a cada ano, as distribuidoras investem R$ 16,1 bilhões em recursos de melhorias, segurança e modernização das redes elétricas, inserindo cada vez mais padrões construtivos com redes isoladas e protegidas, além de mecanismos mais acurados de proteção. Entretanto, a entidade destaca que além disso, é importante o envolvimento de toda a sociedade nas ações de conscientização para a prevenção dos acidentes, em especial de outros prestadores de serviços que fazem o uso compartilhado da infraestrutura das redes. Outros aspectos, como o crescimento desordenado das cidades, com desrespeito às normas urbanísticas, devem ser combatidos pelos governos e entidades de classe para reduzir os fatores que prejudicam o controle da segurança das redes elétricas.
Recorte por região – Analisando os casos de acidentes fatais no período de 10 anos (2009 a 2018), envolvendo as sete principais causas de acidentes fatais no Brasil, observa-se que os mesmos são proporcionais a população com exceção das regiões norte e sul, onde existem pequenas diferenças.14% dos casos ocorreram na região Norte (que conta com 8,7% da população brasileira);31% no Nordeste (27,2% dos habitantes); 35% no Sudeste (42,1% dos brasileiros);11% no Sul (14,3%); e 9% no Centro-Oeste (7,7%).
Dados da campanha ao longo dos anos – Embora tenha sido registrado o aumento no último ano no número de acidentes, com crescimento também nas taxas de gravidade e de frequência, os dados da Abradee revelam que desde que a Campanha Nacional de Segurança com Energia Elétrica teve inícioem 2006, o país vem registrando uma queda gradual no índice.
Verificamos que no período de 2009 a 2016, houve uma redução e estabilização na ocorrência de acidentes em relação aos anos anteriores. Entretanto, o número de acidentes voltou a subir, justificando uma maior intensificação da campanha.
A menor taxa de incidências revela o resultado das campanhas de conscientização que as distribuidoras têm feito junto à população, com o reforço em ações focais direcionadas às principais causas.
Sobre a Campanha – As distribuidoras, isoladamente, sempre atuaram no sentido de orientar seus consumidores sobre os riscos da energia elétrica e como evitá-los. A partir de 1990, para acompanhar mais de perto essa atuação, a Abradee e a Fundação Coge implementaram a coleta sistemática de dados das concessionárias. Em 2006, a Abradee e suas associadas promoveram a primeira campanha nacional para prevenção de acidentes com a rede elétrica e vêm repetindo esta mobilização todos os anos. Os resultados têm sido positivos.
A redução sustentada nos índices gerais, ano a ano, reflete o resultado das campanhas e de outras ações que se complementam. Uma delas é a busca permanente das distribuidoras pela melhoria das condições de segurança de suas redes. Embora necessária e indispensável, uma rede em perfeitas condições técnicas e de segurança, por si só, não impede que um ato imprudente resulte em acidentes. Por isso, a Abradee considera importante a participação na campanha por parte de toda a sociedade, governos, imprensa, e também entidades ligadas à construção civil.
Cabe ressaltar que, mesmo com esta busca permanente pelas distribuidoras, da melhoria das condições de segurança de suas redes, vale a pena lembrar que o uso dos postes é compartilhado e ações semelhantes devem ser feitas também pelos outros usuários.