Eles foram os autores das emendas que alteraram o texto original do projeto que extinguia esses cargos da prefeitura e terceirizava os serviços.
Ainda repercute a aprovação por unanimidade na sessão da ultima quinta-feira (19), onde emendas de autoria dos vereadores Fábio Hernández e Adhemar Freitas (ambos do PSC) e Zesiel Ribeiro (PSDB), que retirou do processo de terceirização da Prefeitura de Imperatriz, os cargos de interprete, instrutor de Libras; ledor, tradutor, transcritor e revisor de Braille; além de todos os professores de Educação Especial, lotados na Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Fábio informou que vários cargos iam ser extintos dos quadros gerais do município, mas que quando chegou ao seu conhecimento que essa lista alcançaria os profissionais de Libras e Braile, extinguindo e terceirizando os mesmos, tratou de conversar com seus pares e apresentar uma emenda para que esses cargos não fossem abolidos e permanecessem como efetivos dos quadros da prefeitura
“Esses cargos através da emenda aprovada aqui nesta casa por unanimidade não serão extintos e nem terceirizados conforme a lei 16/2019. Outra emenda também apresentada pelo colega Carlos Hermes (PCdoB) garante o cargo de AEE (Atendimento educacional Especializado) nos quadros, pois foi aprovado juntamente nesta votação. Também é de nossa autoria a emenda que aumentou de 05 para 10% as vagas ofertadas pelo município nos cargos do concurso às pessoas com deficiência na cidade de Imperatriz. Essa vitória também envolve outras, que preservam direitos das comunidades de pessoas especiais, como a semana da pessoa com Down, a semana do autista e o dia municipal do surdo que aprovamos aqui e é comemorado todo dia 20 de setembro. A área de direitos difusos e de inclusão é uma bandeira defendida não só por mim, mas por vários colegas vereadores que se preocupam com esse direito das pessoas que tem alguma condição especial ou deficiência e nós lutamos pelo direito de inclusão”, disse.
De acordo com Hernandez, todos os vereadores entenderam que é importante que esses profissionais não sejam terceirizados, pois essas comunidades tem um mundo, uma linguagem própria, onde os tradutores e interpretes estão inseridos, foram aceitos por eles; são o elo de ligação e comunicação dos ouvintes com os surdos e pessoas que tem algum tipo de deficiência. Dão voz a quem não tem e devem ser tratados com respeito e valorização.
Texto – Sidney Rodrigues – ASSIMP
Foto -Sidney Rodrigues