Thiago Maranhão era ‘funcionário fantasma’ do Tribunal de Contas do MA.
Diário Oficial do Estado mostra que médico foi nomeado em 2003.
O Ministério Público do Maranhão descobriu indícios de que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) pode ter omitido informações sobre os salários recebidos pelo médico Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso, filho do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA).
O Ministério Público do Maranhão descobriu indícios de que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) pode ter omitido informações sobre os salários recebidos pelo médico Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso, filho do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) |
O levantamento feito pela Promotoria da Improbidade Administrativa mostra que Thiago Maranhão foi nomeado em 2003 e não em 2013 como o tribunal de contas havia informado anteriormente ao Ministério Público. As novas provas contra o filho de Waldir Maranhão estão no Diário Oficial do dia 21 de fevereiro de 2003.
O TCE informou ao ministério público que Thiago Maranhão era servidor apenas de 2013 até maio deste ano, quando foi exonerado. Agora, a promotoria busca saber qual o valor que o médico recebeu, de fato, indevidamente, durante os 13 anos que ficou no cargo comissionado do tribunal sem exercer a função.
O levantamento feito pela Promotoria da Improbidade Administrativa mostra que Thiago Maranhão(foto) foi nomeado em 2003 e não em 2013 como o tribunal de contas havia informado anteriormente ao Ministério Público |
“As informações que nos foram enviadas, que constam nos autos para gente, não são correspondentes as que constam no Diário Oficial do Estado do Maranhão. A gente prossegue com nossa linha de investigação como temos feito: apurar não só este caso, mas outros casos” afirmou o promotor Zanony Passos.
O médico Thiago Maranhão, que recebia salário de R$ 7,5 mil mais R$ 800 referentes ao auxílio alimentação do Tribunal de Contas do Maranhão, teve uma Toyota Hilux apreendida pela Justiça que havia decretado o bloqueio de bens no valor de R$ 235 mil – correspondente ao valor dos salários recebidos entre novembro de 2013 e maio de 2016, no TCE.
O promotor Zanoni Passos: “As informações que nos foram enviadas, que constam nos autos para gente, não são correspondentes as que constam no Diário Oficial do Estado do Maranhão. A gente prossegue com nossa linha de investigação como temos feito: apurar não só este caso, mas outros casos” |
De 2011 a 2014 o filho de Waldir Maranhão foi médico residente no hospital de Ipanema, no Rio de Janeiro e desde 2015 é anestesista no Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo.
ASINFORMAÇÕES SÃO DO G1MA
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE