A insatisfação gerada dentro da categoria de policia civil do estado é notória, tanto para os que já atuam na profissão quanto para aqueles que sequer foram nomeados.
De acordo com a denúncia formalizada, 12 investigadores e 4 escrivães aptos para o trabalho após curso de formação nunca foram nomeados pelo estado.
Os excedentes do concurso público de 2012 da Polícia Civil do Maranhão conseguiram depois de muita luta realizar a 2° turma do curso de formação finalizado em dezembro de 2015.
Na turma citada, fizeram o curso delegados, peritos, auxiliares de perícia, investigadores e escrivães. Após o término e formação no curso, o governador nomeou 12 delegados com salários acima de 16 mil reais, 8 peritos com salários acima de 8 mil reais, 44 investigadores de policia, deixando de fora os escrivães, não nomeando nenhum.
Diante o caos na segurança em que se encontra o estado e com a greve atual da categoria de policia que implora por melhores condições de trabalho, o governador Flávio Dino prefere desdenhar e fazer pouco da necessidade de escrivão em delegacias do estado.
A frustração só aumenta por quem espera um dia ser visto com outros olhos e ter assegurado um emprego que é de extrema necessidade para a sociedade.
Hoje, o Maranhão tem 321 cargos vagos de investigador e 83 para escrivães de policia, como consta em documentos oficiais. A nomeação dos 12 investigadores e dos 4 escrivães aprovados no último concurso já contribuiria bastante para a sociedade ajudando na segurança, diminuindo também a criminalidade.
Grato