O governador Flávio Dino, ao que se percebe, tem deixado correr frouxo a vontade de seus auxiliares de usarem os cargos para fazer política eleitoral, buscando mandatos em 2018. Tão logo assumiu, garantia que nenhum dos membros da sua equipe usaria o cargo para ser candidato. O discurso mudou e foi rápido.
Assim sendo, o governo encontrará no futuro a resposta igual ao tratamento que vem dando aos políticos em geral, especialmente aos aliados do governador. A maioria dos secretários não atende absolutamente ninguém, exceto os que estejam firmando compromisso políticos com eles, para a eleição de agora de prefeito e, pasmem, de deputados estadual e federal.
Vários já estão em ritmo de campanha, a exemplo de Marcelo Tavares, Neto Evangelista, Cleyton Noleto, Simplício Araújo, Márcio Jerry, além dos que estão se infiltrando, como Lula (Saúde) e Felipe Camarão (Educação).
Flávio dizia em todos os seu pronunciamentos que o governo seria para todos, mas agora já se acrescenta todos os seus. A maioria dos secretários, segue bem ao estilo do chefe que é arrogante. E assim eles são seguidos pelo escalão abaixo. Muitos do segundo pavimento se acham mais importantes que o próprio governador.
Na Secretaria de Saúde tem uma enorme lista dos que se consideram acima do titular da Pasta, como é o caso da senhora Marize. Exemplo de prepotência não existe igual no tratamento com as pessoas.
O advogado Antônio Nunes, ex-diretor geral do Detran (ninguém sabe ainda os motivos reais da exoneração), desceu dez pavimentos para o andar debaixo, mas se arvora como sendo os olhos e a boca do governador.
E assim o governo segue sem rumo certo, caindo em todas as cidades, descendo a ladeira da reprovação popular e, pelo visto, sem perceber que o tempo vai avançando.
Fonte:Luis Cardoso