Suzano anuncia meta de longo prazo para conservação da biodiversidade

Biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia serão contemplados pela iniciativa que promoverá a conexão de meio milhão de hectares nesses territórios.


A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, divulgou sua meta de longo prazo para a conservação da biodiversidade no último dia 25, durante a realização de seu primeiro ESG Call. A companhia se compromete, até 2030, a conectar meio milhão de hectares de áreas prioritárias para a preservação nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia – o que equivale a quatro vezes a cidade do Rio de Janeiro.
Para definir o seu compromisso, alinhado às melhores práticas e políticas nacionais e internacionais, a Suzano realizou, no último ano, um processo colaborativo que contemplou uma consulta a mais de 50 stakeholders nacionais e internacionais, incluindo ONGs, setores público e privado e academia.  Essa ação, voltada especificamente para identificar oportunidades e desafios de preservação da biodiversidade, foi realizada em parceria com o Instituto Ecofuturo – organização sem fins lucrativos mantida pela empresa e que atua há duas décadas com conservação ambiental.
Como resultado desse amplo trabalho, a companhia identificou que sua mais importante contribuição seria para a reversão da fragmentação de habitats, uma vez que esta é uma das principais ameaças à perda de biodiversidade no Brasil e no mundo. Assim, a partir das áreas prioritárias para conservação definidas pelo Ministério do Meio Ambiente e das Unidades de Conservação de proteção integral, de acordo com o SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza –, foram identificados os principais alvos de remanescentes naturais fragmentados a serem conectados. Em seguida, definiu-se as rotas de ligação por meio da implantação de corredores de biodiversidade.“Assumimos um grande desafio, que pressupõe o engajamento de diferentes atores, já que nossa meta não contempla apenas áreas de propriedade da Suzano. Assim, temos a ambição de criar um movimento colaborativo, diversificado e contínuo, que contribua efetivamente para a conservação de espécies hoje ameaçadas, mas que também eleve o patamar de gestão ambiental, trabalhando em conjunto para o desenvolvimento das comunidades, e oportunidades de geração de renda”, afirma Pablo Machado, Diretor Executivo para China e, atualmente, também responsável pela área de Sustentabilidade da Suzano.
Ainda de acordo com o executivo, aproximadamente 1.850 fragmentos isolados de floresta serão alvos da conexão e, ao promover esta união, algumas ameaças serão evitadas e/ou reduzidas, como a alteração de interações ecológicas na paisagem, a redução de variabilidade genética e insucesso reprodutivo em função do isolamento de espécies, a perda da resiliência às mudanças climáticas, bem como o desequilíbrio entre pragas, doenças e inimigos naturais.
Para o alcance da meta, a Suzano deve focar nos eixos conectar, engajar e proteger, considerando os três grandes biomas em que possui bases florestais. A partir desses pilares, a companhia atuará estrategicamente implantando corredores de biodiversidade, criando uma rede de Unidades de Conservação, conservando populações de primatas e palmeiras, estabelecendo modelos de negócio que gerem valor compartilhado e de produção biodiversos, além de ações para a redução das pressões à biodiversidade em decorrência da ação humana. Para isso poderá também buscar a valoração de serviços ecossistêmicos, incluindo créditos de carbono.
Além da meta de biodiversidade, a Suzano tem outras grandes ambições até 2030, como oferecer 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável desenvolvidos a partir da biomassa, para substituir plásticos e outros derivados do petróleo, remover 40 milhões de toneladas de carbono equivalente da atmosfera e contribuir diretamente para que 200 mil pessoas instaladas nas regiões onde atua saiam da linha da pobreza.
Monitoramento de BiodiversidadeA Suzano possui em seu banco de dados de monitoramento mais de 2.700 registros de espécies de plantas, aves e mamíferos, incluindo as que apresentam algum grau de ameaça de extinção. A companhia mantém aproximadamente 40% de sua área total, ou cerca de 960 mil hectares, destinados à conservação da biodiversidade. Este volume expressivo de áreas de conservação está distribuído principalmente nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia. Estas regiões incluem, além de locais de preservação permanente e reservas legais, exigidos pela legislação brasileira, territórios voluntariamente identificados pela empresa como sendo de alto valor para a conservação, que totalizam 57 mil hectares de habitats global e nacionalmente importantes para a conservação da biodiversidade.

 Sobre a SuzanoA Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 97 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Assessoria de Imprensa da Suzano