Da preparação ao pódio, cada atleta olímpico reúne valores e habilidades essenciais também para profissionais.
A cada edição dos Jogos Olímpicos são revelados ao mundo uma nova elite de atletas de alta performance e recordistas mundiais em diversas modalidades. Mas quem vê um atleta no pódio exibindo a sonhada medalha olímpica muitas vezes não conhece a trajetória de sacrifícios que antecede essa vitória. São histórias pessoais de garra, superação, foco e muita disciplina além de uma preparação que começou muitos anos antes.
Do esporte para o mundo corporativo, podemos aprender lições importantes e inspiradoras; e ter exemplos concretos de quais habilidades desenvolver e quais valores priorizar para alcançar o sucesso e a excelência.
Nesses Jogos Olímpicos de Tokyo 2020, que acabou acontecendo somente agora em julho de 2021 devido à pandemia global, a primeira grande lição é a resiliência. Todos os atletas que agora estão no Japão passaram por momentos de dúvidas e incertezas com o adiamento do evento. E vivenciaram também grandes desafios para manter suas respectivas rotinas de treinamento em dia, driblando períodos de lockdowns e se adaptando a novos protocolos sanitários.
Do Maranhão temos vários atletas que estão em Tokyo nessa Olimpíada, e todos eles são exemplos de força e superação.
As gêmeas Thalia e Thalita Costa estão na seleção de rubgy feminino. As irmãs maranhenses que jogam no time Delta Rugbi no Piauí precisaram vencer vários obstáculos como lesões e incertezas na convocação até chegarem a Tokyo juntas. Uma dupla vitória para Thalia que atua como hooker e Thalita que joga na posição de ponta.
Ana Paula Rodrigues, atleta de handebol tem 33 anos e é veterana, disputando sua quarta olimpíada. Ela acumula títulos como o Mundial de Handebol de 2013 além de três medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos. Isso tudo é resultado de muita disciplina, técnica e trabalho em equipe. Mesmo na pandemia ela se manteve focada e adaptou sua forma de treinar, adaptando a sala e o terraço de casa quando não podia ir até uma academia. Eis outra lição importante para o mundo corporativo: Tão importante quanto alcançar um grande resultado, é trabalhar com disciplina para manter o sucesso ou ir além.
Para o Gerente de Gente e Gestão da Equatorial Maranhão Ytaquirate Soeiro é fundamental ter resiliência, muita disciplina e foco entre outras habilidades e competências comportamentais e emocionais, conhecidas também como soft skills, para alcançar o sucesso no mercado de trabalho, assim como no esporte. Um relatório técnico da consultoria internacional Deloitte já prevê que um terço das empresas vão priorizar as soft skills até 2030 nas suas contratações.
“Quando se mantém a disciplina, é possível aprender a driblar eventuais situações inesperadas e obstáculos que surgirem até chegar à meta desejada. Nesse mundo cada vez mais complexo e mutante, os líderes precisam se preparar para surpresas indesejadas e mudanças repentinas. Ter resiliência, pensamento crítico e muita criatividade para achar saídas alternativas é fundamental, além de habilidades de comunicação, empatia e negociação”, diz Ytaquirate.
Equilíbrio emocional é outra habilidade fundamental a ser desenvolvida. Exemplo disso é o cavaleiro, natural de Imperatriz e radicado há anos na Bélgica Marlon Zanotelli, que é forte candidato à medalha em Tokyo com seu conjunto formado com o cavalo campeão VDL Edgar. A dupla está no Top 10 do ranking mundial de hipismo, na modalidade de salto FEI Longines e disputa pela primeira vez uma olimpíada. Mas o que muitos desconhecem é a árdua rotina de preparação que tanto o cavaleiro, quanto o animal seguem todos os dias e que incluem cuidados com exercícios físicos, nutrição e também sessões com coaches para Zanotelli manter as emoções equilibradas e aumentar o estado de presença também conhecido como mindfulness. Um cavaleiro precisa estar perfeitamente presente e harmonizado ao animal na hora de um salto, passando segurança e equilíbrio.
Essa Olimpíada de Tokyo 2021 traz cinco novas modalidades, entre as quais o skate, que chega com representante maranhense como forte candidata ao ouro, com apenas 13 anos. Rayssa Leal, que é de Imperatriz e também conhecida como a Fadinha do Skate, já bate um recorde antes mesmo das provas: É a mais nova brasileira a competir em uma olimpíada. Ela foi medalha de prata no Mundial de 2019 e de bronze no Mundial de 2021, e compete na modalidade street feminino. Mesmo tão nova, a maranhense é exemplo de excelência, executando manobras radicais que são de altíssimo nível técnico. Essa é outra lição para o mercado de trabalho – excelência é a chave para o sucesso e vale muito em ambientes que se baseiam na meritocracia.
“Manter um trabalho de excelência como rotina deve ser a meta de todo atleta ou profissional que busca o sucesso. A excelência precisa ser trabalhada como um hábito, pois assim o sucesso será uma consequência. É importante nessa jornada não se frustrar com erros ou dificuldades que com certeza existirão, mas manter-se auto-motivado até atingir o objetivo desejado”, destaca Ytaquirate.
Um exemplo de motivação e persistência é João Henrique Falcão, que integra a equipe brasileira de atletismo, e vai disputar a prova de 4×400 misto; modalidade de revezamento inédita nos Jogos Olímpicos. Natural do Piauí, ele treina na equipe do CT Maranhão. E só foi convocado de última hora, após a desistência de outro atleta nessa prova.
Seja para torcer pelos atletas maranhenses e brasileiros, seja para aprender com todos eles, vale ficar de olho nas Olimpíadas de Tokyo que prometem grandes emoções e preciosas lições de superação.
Assessoria de Imprensa da Equatorial Maranhão