Título de Cidadão Imperatrizense é concedido ao Desembargador Raimundo Cutrim

Nesta terça-feira, 24, a Câmara Municipal realizou entrega do Título de Cidadão Imperatrizense ao desembargador, Raimundo Freire Cutrim, por indicação do vereador e presidente da Casa Legislativa, Alberto Sousa (PDT).  A outorga foi entregue ao representante do desembargador, o sobrinho, juiz de direito, Marcio Cutrim e faz parte das atribuições dos parlamentares, de acordo com o Regimento Interno.

Nascido em Olinda Nova, Maranhão, Raimundo Cutrim concluiu o curso de direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e entrou para a magistratura como juiz de Santa Luzia, em 1982, até chegar ao cargo de desembargador.

Promovido posteriormente para Itapecuru e Imperatriz, onde atuou por vários anos, ajudou na construção da 2ª maior cidade do Maranhão, na década de 80, e é responsável por implementar ações importantes para a justiça do Estado, como a inauguração da Vara Especial de Combate à Violência Doméstica e a implementação do posto avançado da Vara da Infância na Ponta da Espera.

Também apresentou projeto contra as fraudes na Previdência, assim como fez parte da implementação das Varas da Infância e Juventude e a Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, da Comarca de Imperatriz, entre tantos outros legados.

O juiz de direito, Márcio Cutrim, ao agradecer pela homenagem concedida ao tio, reforçou os princípios e crenças do desembargador e que o conduziram durante toda a trajetória no judiciário do Estado. E, na Tribuna, leu o discurso proferido por Raimundo Cutrim, que esteve impossibilitado de se fazer presente no evento.

“Quero dizer da minha eterna gratidão pelo título que me foi conferido. Pontuo que de muito tempo, já concebi o que é ser um cidadão Imperatrizense, e sendo tocado por esse vital sentimento, quero saudar a todos indistintamente com palavras que traduzem a gratidão que me invade nesse momento”, diz um trecho da mensagem do desembargador.

Também sobrinho, o desembargador José Ribamar Froz Sobrinho agradeceu ao carinho dos vereadores para com Raimundo Cutrim e externou a felicidade da família com o feito.

“É um reconhecimento merecido que essa Casa presta ao nosso tio Raimundo Cutrim que tanto fez pelos cidadãos de Imperatriz e do Maranhão pelos feitos que deixou na sua trajetória no judiciário”, disse Froz Sobrinho.

No encerramento, o presidente Alberto Sousa afirmou o respeito ao judiciário e explanou sobre os momentos difíceis que a Casa Legislativa passou, mas ressaltou as ações que estão sendo desenvolvidas para garantir um trabalho de harmonia entre os poderes.

“Essa honraria é uma nova oportunidade para que possamos reforçar o nosso respeito com o judiciário, para que sigamos trabalhando para que a Câmara siga de cabeça erguida perante a sociedade. Quando conheci a história do nosso desembargador, lembrei do meu pai, que mesmo sendo da roça, sem saber escrever, nos ensinou o que realmente tem valor na vida: a humildade no tratar com as pessoas”, disse Alberto Sousa que presenteou o homenageado com obras literárias de autores Imperatrizenses.

Na solenidade, o vereador Fábio Hernandez (PP), aproveitou a ocasião para realizar a entrega de uma Moção de Aplausos, aprovada em junho, ao corregedor-geral da Justiça do Maranhão, desembargador Paulo Velten, pelo relevante trabalho desempenhado no Núcleo de Regularização Fundiária Rural e Urbana que tem tratado da regularização fundiária da região do Matopiba.

Trajetória

Antes de assumir como desembargador, Cutrim passou pelo município de Codó e São Luís, onde progrediu por merecimento ao cargo, em 1997. Em 30 anos de carreira no judiciária, foi eleito Corregedor para o Tribunal de Justiça em 2006, eleito presidente do Tribunal de Justiça do Estado em 2008, reeleito presidente do Tribunal de Justiça do estado em 2009 e eleito presidente do Tribunal Regional Eleitoral em 2010.

Também estiveram presentes no evento a diretora do Fórum de Imperatriz, Ana Beatriz Maia, o desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho, o corregedor Desembargador Paulo Velten, Nilo Ribeiro, juiz auxiliar da corregedoria e o juiz Joaquim da Silva Filho.

Por Karol Tragante

Fotos Fábio Barbosa