O treinamento com objetivo de atualizar os processos de notificação epidemiológica reuniu profissionais do hospital infantil e adulto.
Notificação dos casos suspeitos e confirmados de violência é obrigatória/compulsória a todos os profissionais de saúde de instituições públicas ou privada (Foto: Assessoria)
Com treinamento sobre Notificação de violência interpessoal e provocada, o Hospital Municipal de Imperatriz (HIM/Socorrão) inaugurou a sala de capacitações, na manhã desta quinta-feira, 24 de março.
O secretário de Saúde, Alcemir Costa, informa que o Socorrão tem recebido diversas ações de melhorias nos serviços oferecidos e na infraestrutura, mas que também é importante a capacitação contínua dos profissionais. “Este é o primeiro encontro realizado na sala de treinamento que foi recentemente estruturada para os servidores, antes o Socorrão não tinha espaço destinado exclusivamente a isso. É nossa prioridade cada vez melhorar mais os serviços prestados à população e isso também diz respeito à capacitação do nosso pessoal”.
Além da sala de treinamento, reparos têm sido feitos na estrutura física do hospital. Essa semana houve a reforma de poltronas, pinturas de portas e portões, entre outros. “Compreendemos o desafio que temos no Socorrão, sobretudo na estrutura do prédio, mas de ação em ação, embora pequenas, a gente consegue melhorar o ambiente para nossos pacientes. Somadas a essas, já realizamos mais de 70 ações de melhorias no hospital”, pontua Alcemir.
O novo ambiente dedicado aos servidores faz parte de uma política implementada pela Secretaria de Saúde no sentido de melhorar os atendimentos e contribuir para qualificação profissionais dos servidores. “Já realizamos, somente nesses primeiros meses, alguns treinamentos em parceira com instituições de ensino e agora temos nosso próprio espaço, o que é muito gratificante para todos nós”, explica o diretor do HMI, Vitor Pachelle.
Capacitação
A capacitação desta quinta (24) foi mediada pela facilitadora Bárbara Conceição Braga Novaes e participaram da formação profissionais de diversas categorias como enfermeiros, assistentes sociais, psicólogo, equipe de notificação, dentre outros.
O coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HMI, Robson Mariano, reforçou a importância da iniciativa. “Tendo conhecimento do agravo conseguimos em tempo hábil realizar alguns desdobramentos ou intervenções legais para a melhor assistência a este público. Bem como para o bom andamento dos trabalhos”.
A notificação dos casos suspeitos e confirmados de violência é obrigatória/compulsória a todos os profissionais de saúde de instituições públicas ou privadas. Profissionais de outros setores, também podem realizar a notificação.
As notificações vão desde a identificação de doenças de notificação compulsória até a inserção dos dados diretamente na plataforma do Ministério da Saúde. Todas as violências passaram a fazer parte da Lista Nacional das Doenças e Agravos de Notificação Compulsória desde a publicação da Portaria nº 104 de 25 de janeiro de 2011.
Colaboração de Luana Barros